- SEBASTIAN
-Com licença, senhor, o senhor me chamou?
-Sim. Quero que você mande entregar isso ao Mickael. E traga um café pra mim, por favor.
- Está bem. O senhor deseja mais alguma coisa, senhor?
-Não, obrigado, pode ir.
Volto a analisar alguns papéis, até que meu celular toca.
-Iaê, maninho - diz a voz no outro lado - 'tá afim de almoçar com a gente? Eu e o Vicente vamos a um restaurante italiano. E depois a gente tava pensando em sair para bebê, ir nem adianta dizer que 'tá muito ocupado, porque hoje é sábado você vai sair cedo, então, sem desculpas.
Merda! Eles não dão nem chance de escapatória. Fazer o quê, né? Vou ter que aceitar, até porque se eu não aceitar Nike vai me enjoar pelo resto da minha vida.
-Tá tudo bem, mas só hoje porque amanhã vou passar o dia inteiro com minha filha.
-Tudo bem, a gente só sequestra você hoje. Então, a gente chega já por aí.
-'Tá bom. Até daqui a pouco.
Desligo a chamada, e volto para o trabalho, escuto batida na porta e mando entrar.
-Licença, aqui está seu café, senhor.
-Obrigado, Carla, poder se retirar, seu expediente acabou, você está liberada.
-Está bem, senhor, com licença.
Ela vai embora, e eu volto a arrumar os papéis. Já já os meninos chegam para irmos almoçar no restaurante italiano. Eu adoro comida italiana, principalmente suas pizzas, molhos, e vinhos.
Termino de organizar os benditos papéis, e recebo uma mensagem dos meninos dizendo que já estão vindo me pegar.
***
-Tchau! Maninho, até mais tarde. - fala Nike
-Tchau! Bastiãn. - Diz Vicente
-Tchau! -digo ao os dois, e desligo a chamada.
Depois que almoçamos, ficamos conversando por um longo determinado tempo. Eles me trouxeram para casa para me arrumar para sairmos para bebê. Ligo para o Kau, para ele trazer meu carro que deixei na empresa.
Vou até o meu quarto, tomo um banho, vou até o meu closet visto uma camisa social branca, e uma calça preta, um sapato marrom.
Vou até o quarto de Ariel, para dar-lhe um beijo. Saiu do seu quarto, desço as escadas, e vou até a garagem, escuto umas buzinas, e já sei até quem são. Vou até a Ferrari cinza que está na minha frente, entro e saio de casa.
- Hehe, partiu boate. - Falou, Nike
- Vamos tô doido pra beber. -diz Vicente
***
- O que os senhores desejam?
-Três tequilas, por favor. Fala Vicente.
Ela coloca três tequilas no balcão. Nike pega uma da tequila, e sai dançando para o centro da boate, onde tem um monte de gente dançando. Só ficou Stevie e eu ali no balcão.
- Você vai ficar aí? - pergunta Vicente
- Vou sim, pode ir se quiser.
Ele sai, e fico ali observando as pessoas.
- Me solta!
-Você é tão gostosa. -Me solta, por favor!
-Só quero conversar com você, meu xuxuzinho.
- Eu já falei para você para de me chamar de xuxuzinho, e eu não sou sua. Agora por favor, me solte!
-Solte ela
-O que? Quem você pensa que é para querer mandar em mim?
-Eu já mandei você soltá-la. -Ordeno mais ele não obedecer. -Vem, xuxuzinho, vamos para minha casa lá poderemos conversar melhor.
Ele a puxa, mas eu o seguro.
-Você não vai para porra de lugar nenhum com ela.
Falo já ficando exaltado, mas não adianta. Ele a segurou com mais força. Então eh cheguei bem perto dele, e disse. -Presta bem atenção no que vou te falar, porque não vou falar de novo: Solte-a.
-Eu também não vou repetir de novo: quem é você? Esse cara não sabe quem sou eu. Odeio quando me desobedecem, ou falam mais alto do que eu.
-Você quer saber mesmo quem sou eu? -pergunta já bufando de raiva, pela sua desobediência. -Tudo bem vou te falar quem sou. -Então eu sou aquela pessoa que pode acabar com seu emprego, e com sua carreira, posso deixar você no barraco sem fundo. - Prazer, Sebastian Valentine.
-Você...quer dizer o senhor, é Sebastian valentine, o dono da maior CEI de nova York, tirando a do seu pai claro?
-Isso mesmo, e você sabe o que eu posso fazer?
-O...senhor... me desculpa , eu não sabia que era o senhor.
Ele a solta, e coloco-a atrás de mim.
-Muito bem. É bom você saber onde é o seu lugar, saber quem é que manda, é abaixar a cabeça...agora se ponha se em seu lugar, e nunca mais ouse me desobedecer, e nunca mais ouse encostar o dedo nela de novo você me ouviu?
Ele vai saindo, mas antes falo:
-Amanhã quero você na minha empresa, para tratarmos da sua punição. Agora vai embora não quero vê mais sua cara por aqui.
-Como é que você consegue?
-Consigo o que?
-Tudo que você quer...fazer com que as pessoas se rebaixem ao seus pé... ameaçá-las... fazer com que elas tenham medo de você? -Falo impressionada.
-Poder! O poder de você ter o nome forte, e grande, o poder de você ter uma conta no banco maior que o mundo. É aí onde você derrota os fracos, que se acham o valentões, donos do mundo.
-Uau. Bem, obrigado por me defender.
-Não precisa agradecer, Bella.
-Você lembra do meu nome?
-Não tinha como esquecer da mulher que esbarrou em mim,
e que depois foi grossa comigo só porque...
- Olha, me desculpa por aquele dia, mas não gosto que fale do meu trabalho, nem todo mundo tem o poder que você tem, e se eu fosse dançarina de pole dance ou não é minha vida, e se eu 'tou nesse emprego porque preciso do dinheiro.
Nossa que mulher mais linda e destemida.
-Tem razão, me desculpe, não foi minha intenção, até porque não devo me meter em sua vida.
- Bella! - Lydia a chamou.
-Com licença, preciso voltar ao trabalho. Mais uma vez,obrigado, até mais.
Ela vai e eu fico lá. Minutos depois nós vamos embora.
