-ARABELLA
-Lydia, você tem algo marcado para hoje?
-Não, só compromisso com minha cama.
Ela faz um biquinho triste.
-Aceitaria almoçar comida brasileira comigo e com mamãe? A gente vai almoçar em um restaurante brasileiro aqui perto!
-Claro, e que tal depois da gente almoçar, a gente sair para passear um pouco? -Solte Seria bom para tia Bianca tomar um ar puro.
-Claro. -Lydia, boa ideia, vai ser bom para ela passear um pouco, e tomar um pouco de ar puro.***
-Vamos Lydia, dona Bianca já está à nossa espera no restaurante.
-'Tá bom, vamos.
Saímos da boate, fomos em direção ao carro. Saímos rumo ao restaurante de acordo com o as coordenadas do GPS. Chegando ao restaurante, entramos e vimos ela, sentada em uma mesa ao lado da janela de costas para a gente. Lydia e eu vamos até ela. Lydia senta de frente para ela, e eu me sento ao seu lado.-Com licença, o que as senhoritas desejam? - pergunta o garçom.
-Hum... bom, vou querer um prato de almoço normal, com arroz, feijão, purê, batata frita, e por fim camarão - diz mamãe.
-Eu vou querer o mesmo que a tia Bianca - diz Lily.
-E a senhorita? - pergunta o garçom.
-Ah eu vou querer a mesma coisa...só tire o camarão,por favor, vou querer filé de frango, no lugar do camarão.
-Claro. Com licença, já volto com os seus pedidos.
O garçom vai embora.
Ficamos meia hora conversando, falando sobre comida brasileira, até que o garçom chega com os pedidos.-Com licença, aqui estão seus pedidos.
- Obrigado - fala mamãe.
O garçom nos serve e se retira. Mamãe começa a comer, Lydia a segue. Logo, comecei a comer também.
Minutos depois terminamos nossa refeição. Chamo o garçom para finalizar a conta.-Olha, quando foi que deu a conta?
- O total deu 100 dólares, senhorita!
-Ok, obrigado.
-Aqui, Bella!
-O que? Não, Lydia, não precisa, eu pago.
-Claro que não Bella, acha que eu vou deixar você pagar tudo sozinha?
Mamãe logo chega com suas soluções.
-'Ta. E que tal a Bella pagar hoje, e no próximo você paga, Lydia?
-Boa ideia, mamãe. O que você acha Lydia?
-'Tá bom, mas na próxima eu pago, ta?
-'Tá bom.Pago o garçom, que já estava super confuso. Depois que o garçom foi embora, Lydia, mamãe e eu deixamos o restaurante.
-Para onde vamos agora?- mamãe pergunta.
-Vamos passear, titia, distrair a mente, sair um pouco da zona de conforto, e respirar ar puro. -Fala Lydia.
Chegando em uma praça, onde tinha um lindo lago com patinhos, do outro lado, na grama, há um casal fazendo piquenique. Achei romântico. Mamãe e Lydia vão comprar algodão doce. E ficaram vendo um palhaço fazendo malabarismo com maçãs.Sinto alguma coisa batendo em minha perna. Viro o rosto e olho para baixo, vejo uma menininha muito linda, de olhos azuis, cabelo castanho, pele clara. Na minha frente,ela me olhou um pouco assustada. -Oi meu bem, o que você está fazendo aqui sozinha, onde estão seus pais? Ela fica em silêncio.
-Olá, Bella- fala uma voz firme e grossa.
Viro meu rosto para ver quem é, e me surpreendo ao ver Sebastian. Ele deu uma risadinha.
-Do que está rindo? - Pergunto confusa -O que um dono da maior empresa de nova York, faz em...
Não termino a fala, pois a menininha que estava ao meu lado, corre em direção a Sebastian, dando-lhe um abraço.
-Oi meu amor, papai tava te procurando. Filha você não pode sair de perto do papai não meu anjo.- filha? - falo confusa. - Você tem uma filha?
-Tenho sim, Bella. Essa é a Ariel.
Nunca imaginei que ele pudesse ter uma filha.
-Nós já nos conhecemos, né princesa. - Digo com um sorriso no rosto.
Ela confirma com a cabeça.
-Onde está sua...
-Bella!
Ele me interrompe no meio da fala.
-O que foi, porque eu não posso perguntar de sua...
-Bella!
Ele me interrompe de novo, e já percebo que não é para falar sobre isso.-Meu amor, porque você não vai comprar algodão doce? Só não vai para muito longe de mim, 'tá?
Ela concorda com a cabeça e vai na barraquinha de algodão doce.-A mãe dela morreu.
Viro-me para ele e o vejo muito triste ao falar disso.
-Não precisa falar se não quiser.
- Ela estava doente, estava com câncer, não conseguiu resistir e faleceu há um ano.
-Eu sinto muito.
Dou-lhe um abraço de conforto.
- Depois que ela morreu, Ariel nunca mais falou uma palavra, só sabia chorar, não queria comer, não queria fazer mais nada, só queria ficar sozinha e chorar. Levei ela para a psicóloga, mas não adianta, ela perdeu totalmente a vontade de falar.- Nossa, quanta coisa aconteceu em sua vida, mas agora eu sei porque ela ficou em silêncio, e só balança a cabeça. Me sinto um pouco mal por insistir em saber sobre... me desculpa eu não...
-Não, não precisa pedir desculpa, você não sabia, 'tá tudo bem.Ariel vem até nós dois com o algodão doce na mão. Limpo sua boquinha, que está lambuzada de algodão doce.
- Você leva jeito com crianças.
-Talvez seja porque eu adoro crianças.
Ele fica me olhando, uma olhada que queima minha alma, dá um tremor na barriga como se fosse várias borboletinha, não sei bem como explicar, só que essa olhada me desconcertou totalmente.-Bella!
Lydia me chama e vem em minha direção.
-Onde você estava? Tia e eu estávamos procurando você!
- Desculpa.
-Tudo bem. Quem é esse homem filha? -pergunta mamãe.
-Mamãe, Lydia, esse é o Sebastiãn Valentine!
-Claro, o homem bonitão que saiu na revista.-Lydia!
-O que, mas ele é bonito, você não acha, tia?
-Com certeza, quem é essa menininha linda? Pergunta mamãe.
- Essa é minha filha, Ariel.
-Oi Ariel, tudo bem?
Ela balança a cabeça em concordância.
-Onde está sua...
-Mamãe. -A interrompo.-Já está tarde. É melhor irmos embora.
-Tchau Bastian!- falo meio sem graça.
-Tchau Bella! Vamos!
-Tchau, foi um prazer conhecê-los. - fala mamãe!
-Tchau até mais.diz lydia