5-capítulo

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                                  -ARABELLA

-Bella, fique aqui no balcão. Vou atender aquelas mesas lá, tá? - ordena Lydia.
Concordo com a cabeça. E ela sai e vai até a mesa. Fico no balcão atendendo os clientes que apareciam.

-Bella!

-oi, Chloe.

-Bella, preciso que você faça um favor pra mim, por favor. Estou muito ocupada aqui e não queria...por favor.
-Claro, Chloe. O que você precisa que eu faça?
-Os limões daqui estão acabando, tem como você pegar mais pra mim, por favor?
-Chloe. Você fez esse enxame todo para me pedir para  pegar uns limões?

Chloe dá uma risada sem graça.
Vou até a despensa para pegar os limões que estão acabando. Saio e os entrego para Chloe, que agradece, logo depois de os colocar na cestinha. Volto a fazer meu trabalho, até que um homem que estava sentado em umas das mesas me chama para o atendê-lo. Peço para Chloe segurar as pontas, enquanto eu o atendia, Vou até a mesa. E pergunto?

-O senhor deseja alguma coisa?

-Sim. Vou querer duas tequilas, uma pra mim e… ele me olha de cima a baixo, e fala. -E outro para você, meu chuchuzinho.
-Ah me desculpe, eu não bebo em serviço! E por favor, não me chame de chuchuzinho, e nem diga que sou sua.
Falo séria e firme.

-Calma meu.. Que dizer senhorita eu só…
Não deixo ele terminar de falar, e falo logo:
-Bem, o senhor só vai querer as tequilas né, com licença, vou pegar para o senhor. Quando vou saindo de perto da mesa, sinto alguém me puxando.

-Eu não me lembro de te dar permissão para sair!
- O que você está fazendo, me solta!
- Eu quero que você beba comigo.
- Eu já falei que não bebo em serviço, agora me solta!

-Me solta!

-Você é tão gostosa.

-Me solta, por favor!
-Só quero conversar com você, meu chuchuzinho.
- Eu já falei para você parar de me chamar de chuchuzinho, e eu não sou sua.
Agora por favor me solte!

-Solte ela! -  Fala um homem, forte e elegante, e muito bonito.

- O que? Quem você pensa que é, para querer mandar em mim?

-Eu já mandei você  soltá-la - Ele ordena, mas o em felino não obedece.

-Vem chuchuzinho, vamos para minha casa, lá poderemos conversar melhor.
Ele me puxar, o homem que está na minha frente o segura e falar:

- Presta bem atenção no que vou te falar, porque não vou falar de novo: Solte-a!
-Eu também não vou repetir de novo, quem é você…
-Você quer saber mesmo quem sou eu? Tudo bem vou te falar quem sou. -Ele fala bufando de raiva. Ele parecia muito estressado pela  desobediência do homem, que tá me segurando.

-Sou a pessoa que pode acabar com seu emprego, e com sua carreira, posso deixar você no barraco sem fundo. Prazer, Sebastián Valentine.
Sebastián... eu conheço esse nome... Sebastián, claro o homem que eu me esbarrei um dia atrás...
-Você…quer dizer o senhor, é Sebastiãn valentine, o dono da maior CEI de nova York, tirando a do seu pai!
-Isso mesmo, e você sabe o que eu posso fazer?
-O…senhor… me desculpa , eu não sabia que era o senhor.
Vejo o homem que me segura, branco que nem papel quando descobre que o nome do homem à minha frente se chama Sebastián Valentine.

  Ele me solta, Sebastiãn me puxa e me coloca atrás dele.
-Muito bem. É bom você saber onde é o seu lugar, saber quem é que manda, é abaixar a cabeça, agora se ponha se em seu lugar, e nunca mais ouse me desobedecer, e nunca mais ouse encostar o dedo nela de novo você me ouviu.
-Sim senhor.
Ele vai saindo; mas antes de ele sair Sebastián fala:
-Amanhã quero você na minha empresa, para tratarmos da sua punição. Agora vai embora não quero vê mais sua cara por aqui.
Ele fala sério. Deus que homem lindo!

-Como é que você consegue?- falou.Impressionada pelo seu posicionamento com as pessoas.

-Consigo o que?

-Tudo que você quer. Fazer com que as pessoas se rebaixem ao seus pé...Ameaçá-las... fazer com que elas tenham medo de você? Falo inconformada

-Poder. O poder de você ter o nome forte, e grande, o poder de você ter uma conta no banco maior que o mundo. É aí onde você derrota os fracos, que se acham o valentão, o dono do mundo, só por se reconstruir pela fama de outra pessoa.

-Uau. Bem, obrigada, por me defender. -Não precisa agradecer, Bella. -Você lembra do meu nome?

-Não tinha como esquecer  da mulher que esbarrou em mim, e que depois foi grossa comigo só porque…
- Olha me desculpa por aquele dia, mas não gosto que fale do meu trabalho, nem todo mundo tem o poder que você tem, e se eu fosse dançarina de pole dance ou não e minha vida, e se eu to nesse emprego é porque preciso do dinheiro. O interrompo.

-Tem razão, me desculpe, não foi minha intenção, até porque não devo me meter em sua vida.

-Bella! - Lydia me chama.
-Com licença, preciso vou ao trabalho. Mais uma vez obrigado, até mais.

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