A escolhida -16

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  Yaman se levanta, vai até a janela do seu escritório e fica olhando, observa os seguranças lá embaixo. As mulheres que trabalham na proteção da sua esposa. E resolve preparar uma bebida.

  Pronta ele sai para fora tomando, conversa com alguns dos seus soldados, muitas têm conhecidos em todos os lugares. Como o pai de Seher e Ozgu. Como Yaman já foi um deles se davam super bem.

   Yaman pode confirmar que Ozgu está falido, no meio deles isso não é nada bom, quando um cai, quer derrubar os outros, ou quer conseguir tudo de volta, por bem, ou por mau.

   De volta ao quarto quase de madrugada Yaman observa Seher dormir, não se cansa de admirar a beleza da sua mulher, ela e linda, é sua jóia mais preciosa. Tudo o que tem hoje foi por causa dela, ela foi o seu maior incentivo. Antes o que tinha era suficiente para sobreviver, mais com ela não, queria o suficiente para tratá-la como uma rainha.

  Seher se mexe, olha para ela, sorri, e ele se perde naquele lindo sorriso, beija com volúpia.

--- Amor, o que faz aí sentado? Não dormiu comigo?

--- Sim, precisei ir lá fora!

--- Por que?

--- Xiiii, durma!

--- Não, não estou com sono, sente aqui e fale por que ainda está vestindo assim, qual o motivo da sua insônia?

--- Não estou com insônia, só trabalhei até tarde.

--- Se é assim, fale, como foi o filme? Deu tudo certo né? É que eu dormi na melhor parte.

--- Sim, deu sim, ele voltou para ela e para o seu filho. Foi um final perfeito!

--- Aí que lindo, eu sabia que eles iam terminar juntos.

Seher se deita no peito de Yaman, ele beija e cheira os cabelos dela.

--- Vamos ver o final?

--- Eu já falei o que aconteceu!

--- Mais eu queria ver, fico imaginando o reencontro.

--- Foi lindo, mais o que você está imaginando e criando aí dentro dessa cabecinha é mais linda ainda.

--- Se é assim, não vou ver o final!

**********

  Depois de algumas semanas dormindo no quarto de hóspedes com seu filho, Ella resolve acertar tudo com Ali. Não podem continuar assim.  Ela vai até a cozinha, prepara um chá e leva para o escritório.

  Bate e entra, coloca a bandeja sobre a mesa.

--- Chá! Sério?

--- Precisamos conversar! Não estamos bem, e eu preciso seguir a minha vida. Não posso continuar aqui desse jeito.

--- Já falei para voltar para o nosso quarto!

--- Então tudo o que eu fiz não adiantou de nada?

--- O que você fez, agir como uma criança e sai do quarto do seu marido?

--- Obrigado, agora eu tenho mais certeza que fiz bem em não voltar para lá, se você quer assim. Vamos reunir todos e comunicar o nosso divórcio. Há, meu filho fica comigo. Já tenho um advogado, expliquei a vida que o pai dele leva, e ele falou que é impossível um juiz em sã conciencia da a guarda para você.

Ali sorri, deixando Ella com mais raiva.

--- Advogado, amor! Com qual dinheiro?

--- Acha que não tenho?

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