A escolhida - 20

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   Yaman passa seus dias trabalhando incansavelmente na sua casa, verifica tudo, têm pressa, ama o seu quarto, a casa da sua mãe. Mais nada melhor que uma casa, amar sua esposa na cozinha, no sofá enquanto dão pausa no filme. Sua vida virou rotina, nunca teve uma experiência como essa e estava amando. Voltar para a casa da sua mãe e ser recebido por Seher era tudo.

   As vezes ganhava um carinho antes de entrar, outras ela estava triste e sonolenta, nessa hora os papéis se inverti e ele é quem da atenção para a sua esposa. Seher observa algumas mulheres que passam, fica curiosa e sua sogra fala que elas trabalham mais a frente. Fazem artesanato.

  Seher demostra interesse e combinam de ir até lá. Depois do almoço elas decide ir até lá, Seher fica maravilhada com o que ver, uma casa de artesanato. Muitas mulheres sobrevivem daquilo. Um mais lindo que o outro. Dedos treinados.

--- Gostou?

Pergunta a sua sogra!

--- Sim, é lindo, olha essas bolsas! Que redes magníficas, essas cadeiras então... No meu jardim...

--- Vão ficar perfeitas! Meninas, acho que vocês ganharam uma cliente, e olha que ela está terminando de construir a casa, então aproveitem e mostre suas peças.

---Eu posso fazer?

---  Você quer, acho que vai ser ótimo, para ocupar a mente, vou falar com a encarregada. Espere aí.

Enquanto Seher observa sua sogra chega.

--- Eles sempre estão aceitando mais uma mão de obra, aquela linda moça vai ensina-la. Eu já vou, depois volto para você não ir sozinha.

   Seher se senta, uma menina mostra para ela, começa com o simples, Seher pega jeito muito rápido e fica satisfeita.  Yaman termina e volta para casa, vai direto para o seu quarto e toma um banho. Depois segue para a sua mãe. Entra procurando sua amada.

---- Pensei que Seher...

--- Está na casa de artesanato!

--- Como? Como ela foi parar nesse lugar?

---- Eu a levei, ela estava impaciente, tentei distrai-la, mais os únicos momentos que era feliz é quando você chegava, depois ficava pelos os cantos.

---- Mesmo assim, não se preocupe, ela é acostumada. Não quero ela nesse lugar, não conhece ninguém, e aínda grávida, mamãe!

--- Sério amor!? Ela está acostumada com a solidão, em ficar sentada esperando o seu homem? Sua mulher não sabe quase nada do mundo, ela está encantada com o trabalho das artesãs, e vai conhecer histórias maravilhosas.

---- Mesmo assim, vou buscá-la! Não faça mais isso.

---- Yaman!

  Yaman chega, entra, ver Seher sentada em um tapete enquanto tenta seguir os movimentos da menina que lhe ensina. Yaman fica parado, balança a cabeça e pega no braço dela.

---- Vamos!?

---- Amor, olhe o que eu fiz!

--- Estou vendo, não têm necessidade para isso, se levante, você está grávida. Como sai sem me comunicar?

--- Estamos seguros aqui, não é?

--- Mesmo assim, levante!

  Todas ficam olhando, Seher se levanta desconcertada, agradece e é levada. Quando chega na casa da sua sogra ela entra, se senta próximo a janela.

--- Vocês duas parem de inventar coisas, quando decide fazer algo como o que aconteceu hoje, fale comigo. Não adianta ficar assim, o chateado aqui sou eu, estou trabalhando de boa, achando que minha mulher está aqui, protegida com a minha mãe, mais não, está numa casa de artesanato.

A escolhida Onde histórias criam vida. Descubra agora