Devia ser madrugada de sexta-feira 13.
Eu estava fora de mim.
Eu não queria fazer isso, mas meu lado íncubus queria se alimentar.
Eu não conseguia impedir.
A minha vítima corria pelas ruas escuras, tentando fugir de mim.
Minhas asas não me faziam voar, mas me faziam levitar acima do chão, e isso me tornava mais rápido do que ele.
Ele entrou em um beco escuro.
Mas não tinha saída.
Ele estava encurralado.
— Por favor, não... — Falou enquanto tremia.
— Tudo vai acabar rápido. — Falei enquanto me aproximava.
Ele se encolheu contra a parede.
Eu me aproximei ainda mais.
Encostei sua cabeça em meu peito.
— Shh... Se acalme — Pedi enquanto acarenciava seus cabelos.
Meu suor começou a liberar feromônios, fazendo um cheiro doce e seduzente emanar de mim.
Seus olhos foram atraídos para mim, mas ele ainda resistia.
Então eu o beijei ferozmente.
Com minha saliva eu o hipnotizei e ativei seu desejo sexual.
— Nossa... Como você é gostoso. — Falou enquanto passando a língua pelos lábios.
Minhas asas, meu pequenos chifres, e os meus olhos vermelhos, já não lhe causavam medo, mas sim, desejo.
— Eu sei meu bem. E você vai experimentar cada parte de mim. — Falei o puxando para mais um beijo.
Levei minha mão direita a ereção que já dava sinais de existência em seus shorts.
Apertei de leve o seu membro, que ainda estava coberto por tecidos desnecessários.
— Tira logo. — Falou arfando.
— Calma... Eu não tenho pressa para sugar tudo o que você tem a me oferecer. — Falei dando um sorriso malicioso.
Tirei seus shorts. Peguei seu membro, ele pulsava em minha mão.
Eu o estimulava fazendo movimentos para cima e para baixo.
Até que coloco minha boca para continuar o trabalho.
Eu engolia cada centímetro.
Ele gemia. Gemia alto.
Eu subi em seu colo, e posicionei o seu pau na minha entrada.
Ele me penetrava com vigor.
Nós gemíamos em um só som.
Até que ele chega ao ápice do orgasmo.
Ele gozava dentro de mim e me preenchia.
Em meio aos seus gemidos, um fio de luz branca saia de seu corpo e vinha em direção do meu peito.
Que sabor.
Eu não queria parar de sugar sua energia vital.
Eu queria mais. Eu estava insatisfeito.
Eu suguei até que o fio para de vir da minha vítima.
Levantei de seu colo.
— Obrigado, foi um prazer para mim — Falei com um sorriso malicioso em meus lábios, e lhe dei as costas. Deixando o cadáver para trás.
Enquanto caminhava para fora do beco, eu ouvi um barulho insuportável que parecia que vinha de dentro do meu ouvido.
E dei graças a Deus quando eu reconheci o barulho do meu despertador, que me acordava de um terrível pesadelo.
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Coração Ardente ✅
Teen FictionNoah é um garoto gay híbrido, metade humano e metade íncubus (demônio sexual) de dezessete anos de idade. Ele está no 1°ano do ensino médio, Noah tem uma dificuldade em se encaixar no que seria o padrão de jovem "normal" por conta da mistura de esp...