Capítulo 22- Sumiço repentino

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Um dia depois de sentir o selo queimar como fogo

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Um dia depois de sentir o selo queimar como fogo. Hoje ele me fazia sentir um vazio, um imenso vazio.

Não saberia explicar muito bem, mas parecia que a minha alma, ou melhor, a metade dela, havia sido roubada de mim.

E essa outra parte era o Christopher. Senti como se ele estivesse distante de mim. Como se houvesse ido para bem longe, e o selo sempre protestava sobre isso.

Fiz todos os passos como todos os dias. Minha higiene matinal, meu café da manhã bem equilibrado, meu pai havia me levado para a escola.

E o sentimento de vazio me acompanhava a todo momento, a todo instante. Ele me fazia agonizar por dentro. Eu queria chorar, mas aparentemente eu não tinha motivos.

Me encontrei com Amanda e James. Os alunos caminhavam para todos os lados, em todas as direções. Eu estava com meus amigos.

Eu estava cercado por pessoas, mas me sentia sozinho. Apenas alguém poderia tirar tal sentimento de mim. Só esse alguém seria capaz de me livrar desse desesperado vazio.

Mas não havia nenhum sinal de Christopher por nenhum lugar. Ele não tinha me enviado mensagens. Eu estava muito preocupado.

— Vocês viram o Christopher? — Perguntei preocupado.

— Não. — Amanda e James responderam ao mesmo tempo.

— Será que ele está com a Lili? — Perguntei mas esperava muito que a resposta fosse não.

— Você não soube? — Amanda parou ao perguntar.

— Do quê? — Parei ao seu lado.

— A Lili... Ela... — Amanda estava fazendo uma pausa totalmente desnecessária, mas ela parecia triste, ou preocupada. — Ela morreu, Noah. —

Assim que ela falou eu arregalei os olhos. Não poderia acreditar na notícia.

— Encontraram ela já sem vida em seu quarto. — Amanda falou com pesar. — Encontraram uma seringa ao seu lado. Pelo que parece, ela injetou ar na própria veia, e morreu. —

Eu fiquei totalmente desacreditado com o que havia escutado. Lili morta, Christopher desaparecido.

Eu temi pelo que poderia ter acontecido, eu não tinha sequer um sinal de existência de Christopher, e isso me preocupava.

Nós estávamos sentados perto de nossa sala. Até que vejo Helder, o pai de Christopher caminhando em direção a diretoria.

— Sr. Helder! — O chamo e vou atrás dele.

Assim que cheguei perto, não fui recepcionado com uma boa cara do Sr. Helder.

— Em que posso ajudá-lo? — Perguntou com uma cara esquisita. — Sr. Vivaldini.

— Bom dia Senhor. Por acaso aconteceu alguma coisa com o Christopher? — Perguntei entrelaçando os dedos de vergonha. — Não tive notícias dele desde ontem. —

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