Noah é um garoto gay híbrido, metade humano e metade íncubus (demônio sexual) de dezessete anos de idade.
Ele está no 1°ano do ensino médio, Noah tem uma dificuldade em se encaixar no que seria o padrão de jovem "normal" por conta da mistura de esp...
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Minha noite com Christopher mais uma vez tinha sido inesquecível, mas infelizmente ele teve que ir embora logo, pois não sabíamos que horas meu pais voltaria de viagem.
Acordei no dia seguinte com meu despertador berrando em meus ouvidos, como toda manhã na verdade.
Sai do meu quarto, desci as escadas e fui em direção a cozinha, de onde vinha um delicioso cheiro de omeletes sendo feitas.
— Bom dia pai. — Falei puxando o banquinho que ficava na frente do pequeno muro que separa a cozinha da sala. — O cheiro esta delicioso. — Falei levantando a cabeça para ver a omelete.
Meu pai pegou um prato e colocou a omelete para que eu a comesse. Peguei garfo e faca e parti para minha felicidade.
Assim que dei a primeira mordida na omelete meu pai resolve falar algo.
— Por que não me contou que estava faltando nas aulas de natação? — Perguntou com os braços cruzados.
Engoli em seco. Não tive coragem o bastante para olhar diretamente para ele. Não sabia quando exatamente comecei a mentir ou omitir as coisas do meu pai, mas isso estava acabando comigo.
— O uniforme é apenas uma sunga. — Falei ainda sem o olhar diretamente. — Fiquei com medo de alguém ver minhas asas. —
Meu pai deu um longo suspiro. — E porquê não me contou Noah? Podíamos tentar ter resolvido. —
Não respondi nada, não tinha coragem o suficiente.
— Quando terminar vá se arrumar, logo iremos sair. — Falou e bagunçou meus cabelos de uma forma carinhosa.
Assim que terminei, fui em direção ao meu quarto para me arrumar. Eu não sabia como exatamente meu pai havia descoberto que eu estava faltando as aulas de natação, mas com certeza eu iria descobrir isso na escola.
Meu pai estacionou o carro em frente a escola e se despediu de mim lançando um beijo.
Caminhei em direção ao portão, e pude ver Amanda parada, como se estivesse esperando alguém.
Caminhei até ela com o coração aflito, eu entenderia caso ela não me quisesse mais como seu amigo.
— Oi. — Falei parando em frente a ela.
— Oi. — Ela respondeu meio sem graça.
— Olha Amanda. — Falei tentando fazer com que o silêncio constrangedor sumisse. — Eu sinto muito mesmo pelo que aconteceu na festa de halloween, eu não queria ficar me esfregando daquele jeito no James. Juro que vou entender se caso você não quiser ser mais minha amiga e... —
— Calma Noah. — Amanda me interrompeu. — Olha, eu não sei o que tinha dado em você, mas você é meu amigo, e eu não quero te perder. Sem falar que eu nem namorava o James ainda. —
