Noah é um garoto gay híbrido, metade humano e metade íncubus (demônio sexual) de dezessete anos de idade.
Ele está no 1°ano do ensino médio, Noah tem uma dificuldade em se encaixar no que seria o padrão de jovem "normal" por conta da mistura de esp...
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Pensei que estaria seguro no banheiro.
Por alguns momentos isso não era mentira, mas escutei o chuveiro ligado, ou seja, alguém estava tomando banho naquele banheiro.
— Quem tá ai? — Escutei uma voz e em seguida passos em minha direção.
A voz era familiar, mas no desispero não consegui lembrar de quem era.
— Então é você. — A voz parou meus pensamentos, chamando minha atenção.
Ainda estava sentado no chão, encostado na porta. Olhei para cima, e enquanto meus olhos subiam pausadamente, vi pernas nuas.
E que pernas, não eram muito grossas e sim torneadas e fortes. A panturrilha parecia bem firme, as coxas era deslumbrantes.
Estava praticamente babando, mas por pouco, muito pouco, meus olhos quase que veem a nudes exposta daquele corpo.
Meus olhos queriam subir e ver, mas por pura curiosidade. Fechei os olhos com força, por medo que isso me despertasse desejo e meu lado íncubus resolvesse tomar o controle da minha consciência.
Mesmo sendo tentador, eu não deveria.
— Por que fechou os olhos Noah? — Os passos vieram logo em seguida depois da pergunta. — Não estava gostando do que viu. —
Com mais calma, percebi de quem era a voz, mas mesmo assim não acreditava. Por que o Christopher ficaria totalmente pelado em minha frente?
Estava de olhos fechados, mas senti seu hálito quente em frente ao meu rosto. Provavelmente ele abaixou para ficar na mesma altura que eu.
— O que está fazendo aqui, Noah? — Falou meu nome de uma maneira seduzente. Não estava entendendo nada daquilo tudo.
— Vim distrair a mente um pouco. — Falei ainda de olhos fechados. Pedindo para que aquilo terminasse logo e que eu não tranzasse com ele neste banheiro.
— Eu também vim me distrair, Noah. — A forma que ele estava pronunciando meu nome, estava me deixando arrepiado. — Então... Que tal nós nos distrairmos juntos? —
Isso não podia estar acontecendo. Só podia ser um sonho, ou melhor, um pesadelo, o mesmo que me atormentou na segunda semana de aula.
Não poderia me deixar levar pelo desejo, e se o Christopher não sobrevivesse? Não que transar com ele fosse uma opção.
— Sabe Noah? — Falou depois de um longo suspiro. — Você é interessante. Esse uniforme te deixa com uma cintura de dar inveja a qualquer garota. Essas calças, te deixam um puto gostoso.
Tremi internamente com suas afirmações. O Christopher só podia ter enlouquecido.
— Essas calças Noah, ficam um pouco coladas nesse seu rabo lindo. — As palavras sem algum pudor dele fizeram meu rosto esquentar, percebi que estava totalmente vermelho. — Que fofo. Você ficou todo desconcertado com meus comentários. —
