Capítulo 1

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Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Morais

Veronica

- Bom dia senhor Reis, o seu café está na sua mesa, e em um minuto irei ditar a sua agenda, e antes que esqueça primeiro o remédio de pressão e depois o café.

Sorri para o senhor de meia idade a minha frente de lindo olhos verdes, e com um leve cheiro de cachimbo, e notas de canela que me lembrava ao campo. Senhor Inácio Reis o homem mais gentil e sorridente que já havia conhecido, as únicas pessoas que ficavam atrás dele era a sua bela esposa Ana é claro a minha vó dona Maria.

- E você Vero me deixaria esquecer. O mesmo perguntou sorridente. Afinal como vai a sua Vó já faz um tempo que não a vejo falar dela.

- A senhor ela está ótima, super animada pelo casamento, eu mesma mau posso acreditar que está tão perto. Suspirei pensado em Renato o meu noivo a dois anos e namorado a quase dez, o meu maior sonho sempre foi me casar e em uma semana vou realizar aquele meu desejo. Perdão senhor divaguei por um instante. Seu Inácio me olhava com os olhos brilhando e na hora eu soube que ele falaria do seu maior amor Ana Reis sua esposa a quarenta anos.

- Não minha querida, eu ainda me sinto um moleque inseguro ao lado da minha Ana, você bem sabe, eu queria tanto que o Luís encontrasse um amor assim como você, eu fico tão preocupada quando toda vez em que leio alguma notícia, e aquele garoto está nas notícias com mas uma modelo, ou envolvido em mas escândalos com celebridades, mas minha jovem você é ouro. O senhor falou carinhosamente pegando em minha mão e olhando no fundo dos meus olhos - o seu noivo ganhou na loteria tendo você ao lado dele, espero profundamente que ele saiba enxerga isso, e que cuide de você não só hoje mas pelo o resto das suas vidas, você merece o amor mas puro e mas doce, porque mesmo diante de todas as tragédias em que lhe aconteceram você ainda se mantém de pé, e nada e mas merecido do que a sua glória. As palavras do senhor Inácio me fez lembrar da minha mãe e de como foi difícil perdê-la naquele acidente, e de como ergui a minha vó ainda se recuperando do câncer e tendo que a ver perder a sua única filha, de como foram dias tão difíceis quando olhava para a minha irmã mas nova, Valentina e ver como um ser tão pequeno teve que ver os pais partir, no final daquela conversa eu já estava com os olhos cheios de lágrimas.

-Ou minha jovem não chore já passou senhor Inácio falava enxugando as minhas lágrimas. Nos dois mau ouvimos o elevador apitar ou mesmo os passos largos, e nem o cheiro de lavanda.

- Estou atrapalhando algo entre os pombinhos. Escutei aquela voz grave e com um toque de mistério,

- Não seja besta meu filho só estava parabenizando a minha segunda filha pelo casamento. Sr Inácio respondeu com um sorriso amável para o filho não tão doce. Ele finalmente pareceu lembrar da minha existência e olhou nos meus olhos, ficando ainda mas frio é despejado a fala - A sim o casamento, com aquele tão de Renato.

-Sim, esse mesmo. Falei em um tom seco, eu e Luís nunca nos damos bem nesses seis anos em que trabalho na imóveis Reis. Ele sempre me rejeitou e nunca se quer se interessou em ser educado em me dar um bom dia pelo menos, sempre me olhou com o olhar mas frio.

- Não seja mau educado Luís, parabenize a nossa Vero, casamentos são uma benção, mesmo que você não queira um.

-Pai casamento sem amor não é casamento, ele falou isso olhando pra mim.

-Luís meu filho vamos entrar para discutirmos sobre os negócios. Senhor Inácio o levou cortando aquele clima. Eu mau ouvir quando o mesmo me pediu para levar mas um café para o seu filho e demorei um minuto inteiro até voltar a fazer o meu corpo funcionar e recobrar os movimentos das minha pernas.

Derrepente me sentir quente diante daquelas palavras, eu não deveria me sentir quente, porque eu quente, repetir para mim mesma essas frases enquanto pegava a bandeja e ia em direção ao escritório do senhor Inácio, mau me lembro das duas batidas em que dei na porta e nem de ter escutado um entre somente em que seguir em direção a Luís como se fosse puxada por um ima invisível, e lá estava ele com olhar frio e imparcial de sempre mas com um leve sorriso no canto da boca ao perceber o meu embaraço.

O dia passou corrido atende telefones e acompanhei a reunião do senhor Inácio com o comercial da empresa, e no almoço mas uma reunião com os nossos clientes da França para resolver os último detalhes do projeto do hotel em Paris. Lá pela a tarde senhor Inácio me chamou novamente em sua sala depois de finalizar a sua quarta reunião do dia. Bate duas vezes na porta e entrei após um entre.

- Oi minha querida, sente-se quero conversar com você, você sabe que devido ao meu problema de saúde não poderei trabalhar mas em breve por conta de todo estresse do cotidiano, eu já vou fazer setenta anos não sou mas um novinho e a minha Ana me quer mas presente. Ele me cotava me falando o óbvio que já havia enxergado a algum tempo com as participações de Luís cada vez mas frequentes nas reuniões e visitas constates no seu escritório, suspirei me dando
Conta de que o melhor trabalho do mundo em breve se tornará sufocante.

- Não faça essa cara Vero eu sei que vocês dois tem suas diferenças, mas vão descobrir com o tempo que juntos são muito eficientes, eu me sinto em paz dando esse passo sabendo que você está aqui.

-Senhor Reis, está tudo bem pra mim eu serei muito profissional ao lado do senhor Luís, mas não posso negar que sentirei falta da companhia do senhor.

-Nada de senhor menina, só Inácio, quantas vezes vou ter que te pedir isso, e não se preocupe se sentir saudades do velho aqui é muito bem vinda na mansão Reis minha querida Ana vai amar ver você lá.

- Obrigada senhor Inácio pelo tempo em que trabalharmos juntos, eu prometo organizar uma despedida memorável para o senhor.

- imagina você está tão ocupada com o casamento foque em você minha querida, falando nisso já encerramos toda a nossa agenda então caso já tenho finalizado com os documentos que te passei pode tirar o resto da tarde de folga, para ficar com o Renato.

- Já finalizei sim senhor Inácio isso é tudo? O senhor me afirmou com a cabeça e voltei para a minha mesa indo arrumar as minhas coisas.

Era por volta de três da tarde, Renato chegava às seis do trabalho e resolvi fazer uma surpresa para ele no nosso apartamento, fazer um jantar romântico na nossa última semana como namorados, e com esses pensamentos fui para casa, o apartamento era a trinta minutos da empresa em um belo prédio construído pelos Reis, que eles vendia e alugavam alguns apartamentos, o meu fora comprado por meio de um acordo com o senhor Inácio que iria desencontrado gradualmente do meu salário, já havia quitado quase todo ele, por meio do meu salário bem gordo por sinal, a princípio vovó e Valentina moraria comigo nele mas após o pedido de casamento vovó achou melhor achar um cantinho apenas para ela e a minha irmã, para dar para mim e a Renato mas privacidade, por mim moraríamos todos juntos mas Renato não estava de acordo então acabei por ceder, enfim cheguei ao prédio e peguei o elevador para o último andar, achei estranho quando vir a Luz de dentro acesa mas achei de havia esquecido pela manhã mas nada do que eu viria em seguida me prepararia para aquela cena.

O meu noivo de quatro encima da cadeira das baquetas da da cozinha, enquanto o seu troco era pressionado pela mãos do meu vizinho em seu pescoço, que estava sussurrando em seu ouvido enquanto o mesmo gemia com o impacto dos corpos nuns de encontro um ao outro. No momento seguinte o meu sorriso morreu e a minha bolsa foi de encontro ao chão, fazendo assim o meu vizinho notar a minha presença e parar, e Renato choramingar e parar com os gemidos que nunca havia ouvido mesmo nos melhores anos da nossa intimidade, e os seus olhos veio de encontro aos meus.

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