Capítulo 15

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- Mel eu já avisei a vovó, assim que você chegar no Brasil você vai ligar para esse número, ela vai te buscar na rodoviária da cidade.

- Ok Vero, obrigada mesmo. Peguei na mão da garota e depositei a sua passagem de volta.

- Essa aqui é a sua passagem de volta, não se preocupe paguei tudo com o cartão do ranzinza ali, boa sorte na sua nova jornada.

-Eu nunca vou parar de te agradecer, você está literalmente salvado a minha vida. E a loirinha me puxou para um abraço.

- Eu tenho que ir Mel o seu embarque é em uma hora o senhor Fernando vai te acompanhar e te ajudar até você embarcar e quando chegar no Brasil me liga. Andei em direção aonde Luís estava observado tudo em silêncio, caminhei com ele até o carro que nós aguardava, e no mesmo silêncio chegamos ao hotel á votre santé. Caminhei até a recepção do hotel e peguei a chave do quarto, que na verdade era mas um apartamento com dois quartos hiper decorados.

- Senho Luís o escritório do senhor é a esquerda, pedir para que a secretaria do senhor Alerandro prepara-se a sala para o senhor.

O homem apenas assentiu e se dirigiu ao escritório, que no momento em que abrir as portas emitiu um cheiro terrível de difusor de ar, tentei prender a respiração enquanto entrava e mostrava os documentos importantes que seriam assinados naquela tarde, não aguentei o suficiente para ser apresentada ao senhor Alerandro pela sua secretária Emily e despejei todo o meu café aos pés do meu chefe que me olhou com uma cara de poucos amigos.

- Dios, ajudem a senhorita, o senhor me segurou pelos braços tentado me ajudar a ficar de pé.

- O cheiro.

- O que minha querida. O senhor me perguntava me segurando por trás.

- Senhor Alerandro deixe que eu a carrego até o divã na sala. Luís me tirou do chão com uma facilidade.

- Veronica da próxima vez avisa antes de vomitar, não existir remédios para esses tipos de coisas.

- Eu não vou me entupir de remédios só para evitar sujar os seus preciosos sapatos, me solta, eu sei muito bem andar sozinha seu idiota. Falei me mexendo em seu colo. Chegando mas perto do meu pescoço ele sussurrou no meu ouvido

- Se comporte na frente dos convidados, você parece uma criança. Com uma delicadeza nunca vista ele me apoio no divã.

- Enquanto Emily me entregava um copo de água.

- Você está bem Veronica? combinamos de vir mas tarde porém, podemos esperar você se recompor para tratar dos contratos.

- Eu estou bem Emily foi só o cheiro do difusor de ambiente que me causou o enjoo mas já passou, já estou ótima. O senhor Alerandro volta a para a sala segurando um remédio em mãos e lendo a bula.

- Emily não estou enxergando muito bem ver se esse não é o meu remédio para o enjoo. E o homem paralisa ao me ver o seu rosto que antes era de um gentil senhor se torna pálido.

- Ela não pode tomar remédios sem prescrição médica. O meu chefe fala chamado atenção de todo exceto do senhor.

- Coisa de grávida. Falo

- Parabéns Veronica. Emily me parabeniza - eu não sabia que você estava namorando.

-Eu não estou, vou ser mãe solo. Falo olhando para Luís, que desvia o olhar e afrouxa a gravata.

- Você parece ser muito nova, para ser mãe. Pela primeira vez  depois de minutos senhor Alerandro fala.

- Senhor Alerandro, eu só tenho o rosto de bebê em dez dias faço vinte e seis anos, acho que os meus bebês vieram no momento certo.

- Gêmeos? eu também tive gêmeas.

- O senhor teve gêmeas, eu nunca soube que a Vanessa era gêmea.

- É uma longa história meu amigo. Mas parabéns minha jovem. É Verônica?

- Verônica Silva Sachês. Falei aceitando a mão do senhor que me estendeu.

- Filhos são sempre uma boa dádiva e boa companhia.

- Para quando se tem condições financeiras e mentais senhor Alerandro.

- Está certa também Emily. Bom vamos deixar a senhorita descansar e mas tarde no horário combinado retornamos.

- Tchau Veronica, vou pedir aos garçons para trazer uma boa refeição para você.

- Obrigada Emily. E os dois se despediram deixando apenas a mim e um muito pensador Luís.

- Porque não me disse que fazia aniversário no dia vinte e dois de julho?

- Porque não te devo satisfação sobre a minha vida, e caso o senhor não saiba tem um contrato trabalhista no RH com todas as minhas informações, e não preciso gritar as quatro ventos que estou ficando mas velha.

- Você é impossível.

- Eu não você que é, parece uma criança, me ofende me ignora e acha que pode meter o dedo na minha vida quando bem entende.

- Você é uma, uma... uma.. uma.

- O que foi, percebeu, que entre eu você, eu sou melhor em todos os aspectos.

- Não sou que está tentado dar o golpe da barriga.

- Se você quiser Luís eu sumo da sua vida e você nunca mas vai precisar ouvir o meu nome, e você nunca será pai dos meus bebês, sabe por quê ? Porque eu sou mulher suficiente para cumprir ambas as funções, e eu quero que você enfiei todo esse seu dinheiro no meio do seu.

- Veronica não ouse!

- O que você vai fazer?

- Não brinque comigo.

Levantei cheguei bem perto dele e sussurrei em seu ouvido - Luís você é uma piada para mim se ainda não percebeu isso. O mundo não gira ao seu redor, e eu tenho zero respeito por você, e sinto pena dos seus pais, por terem que carregar um grande fardo de ter você como filho, e a única coisa que me faria realmente feliz nesse momento,seria ver você caindo desse seu pedestal, que você construiu, com o seu grande ego de otario.

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