17º CAPÍTULO

191 20 31
                                    

NOTA DA AUTORA

Não esqueçam da ⭐! 


☀️

- Taehyung -

ㅡ O que você precisa...? ㅡ ela perguntou um pouco insegura.

ㅡ Conta uma história para mim? ㅡ pedi olhando para baixo, desviando o nosso olhar algumas vezes, fazendo cara de dó.

ㅡ História? ㅡ Tata questionou confusa.

ㅡ Sim... Lê um livro para eu dormir, Noona? ㅡ olhei para ela, com um bico nos lábios. ㅡ Sabe que eu nunca durmo bem...

Ela me encarou, tombando a cabeça para o lado, parecendo me analisar.

ㅡ Tudo bem. ㅡ suspirou calmamente. ㅡ Que história você quer ouvir?

Levantei e caminhei até uma pequena prateleira de livros que tinha em uma parede de seu quarto. Vi que ela me seguia com os olhos, apesar de tentar disfarçar. Normalmente eu não ficava sem camisa na frente das pessoas no geral, mas não me incomodei por ela me olhar.

Após escolher, me levantei e parei em sua frente.

ㅡ Vou abraçar você (내가 안아 줄게)! ㅡ disse olhando em seus olhos.

ㅡ Tae... ㅡ ela piscou rápido algumas vezes.

Então estendi as mãos, entregando-a o livro.

ㅡ Gostei desse. ㅡ disse calmamente olhando a capa que tinha um bebê abraçando seu ursinho.

ㅡ Esse livro é mesmo adorável. ㅡ sorriu de forma gentil, acompanhando meu olhar. ㅡ Eu li várias vezes quando era criança, me ajudou aprender coreano.

Sorri para ela e peguei sua mão, a puxando para sentar na cama. Enquanto ela folheava o livrinho, engatinhei para debaixo do edredom e me deitei, recostando de maneira inclinada nos travesseiros.

ㅡ Vem. ㅡ disse passando a mão pela sua cintura, a puxando para deitar por cima da coberta com a cabeça apoiada em meu ombro.

Tarin se acomodou de uma maneira que eu conseguia ver as ilustrações de cada página que ela lia. Prestei atenção totalmente naquele momento, no tom da sua voz, na velocidade de sua respiração e na maneira em que reagia às minhas interações durante sua contação de histórias.

Para participar daquele momento, fui interpretando tudo que a criancinha fazia e fingindo que ela era o ursinho. Quando tocou piano para o ursinho, vocalizei o som de algumas notas musicais; quando o abraçou, passei meu braço ao redor dela e fiz o mesmo, e tudo que o bebê fazia, eu reproduzia.

Eu sabia que em algum momento, o bebê beijaria o ursinho, tinha visto uma imagem de relance quando ela folheou-o ao meu lado, aquilo me deixava um pouco ansioso, mas resolvi deixar acontecer. Mas estava tão gostoso ficar ali e eu estava tão cansado da viagem que acabei dormindo antes de chegar nessa parte. Só me lembro de acordar sozinho no outro dia de manhã.

Quando desci para tomar o café da manhã, Tata e sua mãe já estavam acordadas. Ana arrumava uma grande mesa com vários tipos de comida e Tarin, que parecia bem arrumada logo de manhã, a ajudava.

Fizemos a refeição de maneira tranquila, Ana, como sempre, foi muito hospitaleira e atenciosa, sempre preocupada com o conforto de todos. Em alguns pontos, ela me lembrava a minha avó, que me criou.

Como eu estava sem roupas limpas para passar o dia, Tata se disponibilizou a ir ao centro comercial comprar novas. Eu até sugeri de ir junto, usando máscara e chapéu, mas ela não achou seguro, dizendo que o local sempre estava lotado. Então não tive muita escolha, fiquei na casa dela, a esperando. Além disso, tive que insistir bastante para que levasse meu cartão de crédito para pagar tudo, não era justo que ela ainda gastasse dinheiro comigo.

Travel With MeOnde histórias criam vida. Descubra agora