32º CAPÍTULO

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Olá!!

Que tal um capítulo bônus, porque o outro foi muito curtinho?

Não esqueçam de deixar estrelinha no capítulo (⭐) se estiverem gostando da fic.

☀️


ㅡ Meu deus. E aí? Continua. ㅡ pediu Aimy afobada, fazendo eu e Taehyung rirmos.

ㅡ Continuando sobre nosso reencontro... ㅡ comecei.


-

Começamos a trocar mensagens com frequência novamente, várias vezes eu descia até o estúdio para encontrar Taehyung após o expediente, e algumas vezes saímos para jantar escondidos, em restaurantes que disponham de salas reservadas para prezar pela discrição dos clientes.

Mais uma vez, estavámos mantendo uma amizade escondida, não sei ao certo o motivo, acho que por costume, para evitar má interpretações, ou talvez negar o óbvio. Entre nós existia algo que era difícil de ser disfarçado.

Cada vez mais nosso relacionamento foi se estreitando e fomos nos abrindo sobre assuntos mais pessoais que não compartilhavámos com outras pessoas. Ele me contou como foi sua vida após regressar a Coreia, quando perdemos o contato, e como foram seus relacionamentos, términos, e seus sentimentos à respeito a isso.

Também me senti confortável de compartilhar o que aconteceu comigo e o motivo da minha mudança de país às pressas. Tae foi muito compreensivo e atencioso, mas também se tornou muito protetor. Ele sempre fazia questão de me levar em casa quando podia, ou pedia que eu o enviasse mensagens avisando que cheguei bem.

Poco tempo depois, nossos encontros se estenderam também aos finais de semana, começou com uma desculpa esfarrapada de que havia pedido comida demais para somente uma pessoa, e com o tempo, foi virando um compromisso fixo na agenda.

As mensagens passaram a chegar de dia, de noite, de feriado. Não havia mais desculpa ou motivos inventados.

E assim a proximidade foi acontecendo de maneira natural e gradual. Mas ela somente avançou um outro nível alguns meses depois, em uma noite que fui encontrá-lo em seu estúdio após o trabalho.

ㅡ SURPRESA! ㅡ gritou Taehyung estourando um canudo de confete na minha cara quando eu abri a porta.

ㅡ Você está tentando me matar? ㅡ perguntei assustada.

Ele riu e colocou um chapéu de festa de aniversário na minha cabeça.

ㅡ Quero te desejar mais anos de vida. ㅡ disse me puxando pela mão até a mesinha de centro, próxima ao sofá.

Havia um bolo no centro, rodeado por pratinhos de frutas cortadas e confetes coloridos espalhados. Na parede, balões com letras que formavam "feliz aniversário".

ㅡ Mandei decorar o bolo com coisas que você gosta. ㅡ ele disse levando uma mão na orelha e olhando para o lado.

Me aproximei para reparar na decoração do bolo e dei risada. No canto havia um desenho de um coelhinho bem pequeninho com um "X" em cima, um Tata, seu personagem do BT21, maior ao lado, e no centro um enorme coração de morangos, junto com uma plaquinha com dizeres "Feliz aniversário, Tata."

ㅡ Acho que facilitei sua vida por nossos apelidos serem iguais. ㅡ brinquei.

ㅡ Difícil foi explicar porque eu estava comemorando o aniversário fora de data do Tata.

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