o rosto da morte

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Você não sabe o quanto eu estou com raiva de você. Isso é tão irônico, você melhor que ninguém sabia o quanto eu odiava esperar. E olha pra mim aqui agora



























Tzuyu povs

- Não quero falar sobre isso aqui. É o casamento da chae, podemos falar em outro lugar? Você poderia ir para casa e conversamos lá- a mulher que a agora tinha o cabelo pintado de rosa  falou totalmente envergonhada. O que é bem incomum pra mim.

Sana nunca ficava envergonhada perto de mim, sempre foi muito desinibida comigo.

As duas únicas hipóteses que surgem na minha cabeça agora é que ou ela omitiu algo muito errado que  fez, e pretende me contar agora, ou não falou a verdade.

-não vou deixar a chae e a Mina aqui agora. É o casamento delas e a meio metro estava muito nervosa, aquela mulher precisa de mim- falei olhando um pouco atrás de mim procurando com os olhos chaeyoung e me arrependo logo em seguida. A infeliz estava com as duas mãos no chão e  bunda para o alto enquanto fazia a dança mais tosca e estranha que já tinha visto. Eu adoraria nunca ver aquilo

-eu acho que ela precisa de terapia

-ironicamente eu sou psicóloga. E sou amiga dela, puta que pariu isso é tão estranho

- enfim, podemos ir na que sua a chave tá bem?

-vou avisar a Jeongyeon e a Jihyo que estou de saída e podemos ir.

-muito obrigada, vou indo pro carro- finalmente vi ela sorrir. Merda eu sempre fui tão apaixonada naquele sorriso, mas, não posso me esquecer que estou com raiva dela.

Eu nunca disse que psicólogos são maduros o tempo todo, as vezes a gente é bem idiota também.

Me afastei um pouco de Sana e fui andando em direção a Jihyo que estava conversando com Nayeon e Jeongyeon. Eu fui breve em explicar que teria que me retirar rapidamente, sem da margem para perguntas. Odeio ser questionada.

Fui atravessar o deck até chegar a ponte, evitando o máximo de contato com chaeyoung para ela não me convidar a participar das loucuras dela.

Atravessei a ponte e fui caminhando pela trila de terra e pedras até chegar ao carro de Sana. Aquele caminho era realmente belo e cheio de árvores de ambos os lados, eu adoro árvores. E as nuvens tinham ido embora, deixando um dia lindo a vista.

Eu continuei caminhando até chegar ao carro mas não vi Sana. O que me deixou preocupada. Peguei o celular e mandei mensagem, provavelmente ela estava na festa ainda se despedindo de alguém e eu não reparei. Sai de lá tão focada em não ser vista que posso não ter reparado nela.

Se passaram alguns minutos e ela ainda não tinha respondido a mensagem.

Nenhum sinal dela, nem ligações nem mensagem.

Essa situação estava me deixando absurdamente preocupada.  Mas eu não tenho a menor ideia de onde ela poderia estar, tudo que se ouvia era o barulho da água bem longe e o som da festa.

Mas, enquanto eu estava nos meus devaneios tentando pensar aonde poderia estar Sana. Vejo um bando de pássaros voando das árvores um pouco mais adentro daquele arvoredo. Alguma merda aconteceu, um monte de pássaros não iria voar assim sem motivo.

Alguém tinha entrado ali ou algo de errado aconteceu. Por mais uma vez eu tentei ligar para Sana. Chamou, chamou e chamou, depois de muito tempo eu fui atendida.

my private whore [Satzu]Onde histórias criam vida. Descubra agora