Título alterado do livro "Animais noturnos".
Nayla tem uma vida monótona, mora sozinha em um pequeno apartamento e passa a maior parte do tempo em suas redes sociais. Porém, após um acidente doméstico, Nayla vai acordar em um mundo onde as pessoas...
Apesar do meu controverso surto, onde minha mente se agarra a ideia da projeção, mas cada célula do meu corpo grita que na verdade se trata de uma comunicação, como se Intrinsecamente eu soubesse que Nanda está viva em algum lugar do Olimpo desenvolvendo formas inusitadas de berrar sua existência. Paulo sentou-se diante de mim com uma feição conformada, durante duas horas declarou todos os motivos que descobriu ao longo de dois anos que confirmam a morte de Nanda, declamou como uma poesia densa e fatídica.
-Sinto muito por tudo que viu - disse ele - Também tive projeções de Nanda por meses, mas você precisa entender que é apenas uma projeção. Nanda padeceu nas mãos do Olimpo, porém sempre estará viva em nossos corações.
Enquanto sua voz declara o óbito da filha, seus olhos marejados deslizam no sinestesico procurando visualizar e se distanciar da dor. Ficou claro que a morte de Nanda se pauta na falta de prova de vida e não necessariamente em evidência do óbito. Apesar de intrínsecamente discordar de Paulo, apenas Balancei a cabeça de forma positiva em uma promessa silenciosa de evitar abordar tal assunto. Felix se apresentou para a missão, Paulo tocou o ombro direito do guerreiro e disse algumas palavras em latim que não compreendi. Assim que Paulo se afastou, a equipe se juntou a nós.
-Nayla, quero te apresentar a equipe - disse Félix - Essa é Bárbara, mais conhecida como caveira.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Félix apontou para uma garota de pele caucasiana, cabelo de cor preta e corte Long bob, estatura mediana, corpo grande e forte, seios fartos, rosto arredondado, lábios grossos e olhos castanhos. Vestia uma blusa vermelha, um cinto preto com três tiras presas no abdômen por pequenas fivelas e uma tira presa ao pescoço e um colar tipo coleira de cor vermelha. Ela caminhou até mim com um olhar sensual e feroz, senti minhas pernas bambearem.
-Por quê caveira? - perguntei.
-É como eu deixo as pessoas que entram no meu caminho - disse ela sorrindo e colocando óculos escuros.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Preferi não prolongar a conversa, mas confesso que me encantou.
-Esse é Matheus - disse Félix - também conhecido como Xavier.
