- Ken, prazer em te conhecer. - falei, ele sorriu.
-O prazer é todo meu. Então, Pete, o que aconteceu para Porsche me dar essa oportunidade de ouro? – dei de ombros –
-O garoto que ficava no lugar dele, sumiu misteriosamente. – ele levantou as sobrancelhas –
-Ah, sim—
Ele ia falar algo, mas a sirene o atrapalhou, sendo seguida pela voz feminina falando “Hora do almoço”. Ken olhou para mim e sorriu.
-Foi isso mesmo o que eu vi? – escutei a voz de Porsche e me virei, aproveitando para ver se Ken ainda estava por ali, mas não estava.
-Eu não fiz nada. – falei – Acho que ele estava só sendo simpático. – Porsche sentou-se ao meu lado com cara de tédio
- Sei. – falou batucando os dedos na mesa, levantando-se indo em direção à bancada com as bandejas.
-Vou convidá-lo para se sentar com a gente. – falou baixo –
-Não ous—
-Ei! Menino novo! – Porsche galou alto para Ken quando o mesmo já tinha pegado o almoço. Ele olhou para nossa direção – Vem sentar aqui com a gente. – Ken sorriu fraco, vindo até nós e sentando-se em nossa frente –
-Oi. – falou olhando para Porsche e logo olhando para mim –
- Já nos conhecemos antes, certo? – perguntou, bebendo um pouco de água. Eu apenas continuava calada, apenas observando enquanto comia –
- Sim. – sorriu
-Então, Ken.. – Porsche falou chamando nossa atenção - Você vai ficar no meu lugar, não é? Número quinze, se não me engano... – Ken assentiu –
-Isso mesmo.
-Já recebeu todas as informações? – perguntei –
-Sim. Assim que cheguei aqui de manhã. Eles me deram tudo que precisava e disseram que começo hoje mesmo.
-Ah sim. – Porsche falou – Quando você voltar vamos comentar sobre, ok? Só quem não vai falar sobre a paciente dele é o Pete. – Porsche começou a rir e Ken franziu o cenho, claramente não entendendo –
-Essa piada já é velha. – falei, colocando um pedaço de carne na boca, enquanto vi Porchay vir sentar perto de nós –
-Estão falando de que? – perguntou –
-Porsche tá fazendo piadas velhas. – falei –
-Sobre você ser ignorado? – perguntou e Ken levantou as sobrancelhas –
-Você é ignorado por seu paciente? – revirei os olhos bufando –
-Não mais. Bem, não tanto como antes.
-Cala a boca. – resmunguei –
Fui até o quarto, pegando dois livros. Um para mim e outro para Vegas e os remédios do garoto, indo até o corredor do medo em seguida. Abri a cela do menino, escutando um barulho estranho assim que abri a porta, e logo depois vendo a menino em pé no meio do quarto, um pouco ofegante e com um olhar desconfiado. Cerrei os olhos curioso enquanto fechava a porta.
-Boa tarde... – resmunguei e Vegas voltou com a respiração normal–
-Por que você está vindo mais cedo? – perguntou bem grosso. Fiquei até um pouco ofendido –
-O que? Não gosta da minha companhia? – ele sorriu sarcasticamente –
-Ainda bem. – sorri mais irônica ainda e ele bufou –
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Monster - VegasPete
ФанфикPete, um agente de missões especiais, foi escolhido para ser enviado a um lugar completamente diferente de qualquer realidade para cuidar de pacientes que foram classificados como especiais para o resto do mundo. Na verdade, ele tem que cuidar de um...