19 - Acho que vou ter que te levar embora comigo..

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oii gente!! como vocês estão?
espero que gostem do capítulo! Me desculpem se tiver algum erro de digitação, não revisei o cap. bjss. <3

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Acordei extremamente tarde, onze horas da manhã. Talvez pelo fato de ter ido dormir tarde, por conta do barulho de meus pais e seus amigos.

Saltei da cama, peguei meu celular que estava por baixo de meu travesseiro e vi algumas mensagens de meus amigos.

Bloquei e tela do aparelho e o deixei ali, sob o travesseiro.

Fui em direção ao banheiro, tomar um banho rápido. Lavei meus cabelos, enrolei uma toalha em meu corpo e outra em minha cabeça.

Sai do banheiro, indo ao guarda-roupa, peguei uma lingerie simples e a coloquei, em seguida peguei uma blusa regata na cor azul pastel e um shorts jeans branco.

Segui para perto de minha penteadeira. Tirei a toalha que estava em meu cabelo, peguei meu pente e divide meu cabelo ao meio, penteando os fios. Logo depois passei um perfume no corpo.

Peguei as toalhas e as levei pro banheiro, estendendo sob o box.

Voltei para perto da minha cama, pra pegar meu celular. O peguei, abri a porta de meu quarto e sai em direção a sala.

Desci as escadas rapidamente, vi que minha mãe estava deitada no sofá, com seu celular nas mãos.

- Bom dia, mãe! - falei me aproximando a ela. Segui para a ponta do sofá, levantei suas pernas e sentei sob o estofado. Logo depois coloquei suas pernas em cima de minha coxa.

- Bom dia, Soso. - mamãe respondeu, calmamente.

- E meu pai, tá dormindo? - perguntei a ela, olhando em volta do ambiente.

- Sim! - A vi abaixar seu celular, olhando para mim. - Ressaca das bravas! Você tinha que ver. Depois que você sumiu ele deu maior show, dizendo que amava os meninos e que nunca mais voltaria pra casa. - Minha mãe falou rindo, fazendo movimentos negativos com a cabeça.

- Eu não sumi, apenas subi para dormir. - falei a ela, que ainda me olhava. - Não acredito que ele falou isso. - Soltei uma risada a mesma.

- Acredite! - Minha mãe riu, voltando a olhar para seu celular.

- A senhora não irá fazer o almoço? - perguntei a ela. Já estava morrendo de fome.

- A Helena vai fazer. Não estou em condições de fazer algo hoje, Soraya - Soltei um riso alto.

- Ontem estava conversando com a Simone e ela me falou de uma tal cachoeira que tem aqui por perto.. Eu fiquei tão encantada com a descrição feita por ela. - Falei a minha mãe, esperando alguma reação dela.

- A cachoeira dos amores? - Minha mãe falou, me olhando.

- Não sei o nome.. - respondi a ela, desviando o olhar.

- Deve ser! É a única que tem aqui pela estrada. - Ouvi minha mãe falar. - Tem uma história por trás do nome dessa cachoeira. - Voltei o olhar pra minha mãe, fiquei curiosa sobre sua fala.

- Que história, mãe? - perguntei a olhando.

- Dizem que antigamente, há uns 30 anos atrás, dois jovens apaixonados se encontravam todos os dias naquela cachoeira. Suas famílias eram rivais, viviam brigando por terras. - minha mãe dizia e eu ouvia tudo atentamente. - E aquele era o ponto de encontro, de amor deles.. Até que um dia, os pais ficaram sabendo do romance e os mandaram para estados diferentes, os deixando totalmente longe um do outro. - mamãe dizia ainda me olhando, gesticulando com as mãos. - E o mais triste é que eles combinaram que se um dia, a família os separasse, eles iriam dar um jeito de voltar pra cá e se encontrar naquela cachoeira. - ela completou a história.

A dona da fazenda ao lado || SIMORAYAOnde histórias criam vida. Descubra agora