33- Vale do mel.

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Oi, gente. Feliz ano novo pra vocêsss!!
Desculpem a demora kkk.
E relevem se tiver algum erro, não revisei o capítulo. Espero que gostem do cap, beijos. <3

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Conforme os dias passavam, a empolgação e as expectativas de Simone e Rosângela aumentavam, para a virada do ano.

Exatamente hoje dia trinta e um, iríamos para Vale do mel, a cidade vizinha.

- Soraya, você vai mesmo passar o réveillon longe de nós? - Ouvi minha mãe perguntar.

Estávamos eu e meus pais, sentados, almoçando.

- Sim. - respondi a ela, enquanto levava o garfo com um pedaço de carne até minha boca.

- Você nunca passou a virada do ano longe da gente.. - A mulher loira, ao meu lado dizia.

- Mãe.. Se quiser, eu fico. - respondi, desanimada. Olhei minha mãe abrir a boca, para dizer algo, mas logo foi interrompida por meu pai.

- Imagina, filha. - Ouvi o mesmo falar. Seu olhar estava em mim. - Eu e sua mãe vamos pra casa de Henrique, fica sossegada. - Meu genitor me olhava, de forma tranquila. - Agora vou atrás de Júlio, vamos limpar as piscinas. - ele completou, se levantando da mesa.

- É, So.. - minha atenção foi capturada por minha mãe, que me olhava. Ela tinha uma expressão triste. Confesso que nunca passamos o réveillon longe uma da outra. - Agora você tem uma segunda mulher em sua vida, tenho que entender.. - a mulher falava, com um drama em sua voz.

Uma risada escapou por minha boca.

- Que drama é esse, Dona Silvia? - a perguntei, rindo.

- Não é drama. - minha mãe respondeu, levando seu prato e do meu pai até a pia. - Falando em drama, como vai ser quando voltarmos pra cidade? - a mesma perguntou. A observei jogar o resto das comidas que tinham nos pratos, no lixo da pia.

- Não sei, mãe.. - a respondi. Peguei o copo de suco, que estava na mesa e o levei até minha boca, tomando um pouco do líquido. - Ainda não conversamos sobre isso.. - completei minha fala, colocando o copo em seu lugar.

- Entendi. - minha mãe respondeu, em poucas palavras.

Peguei meu prato, que estava na mesa, e levantei-me. Andei até a pia, onde minha mãe estava. Deixei o prato ali.

- Vou pro meu quarto. - disse a minha mãe, que lavava meu prato.

- Está um dia tão lindo, Soraya.. E você vai ficar enfiada nesse quarto? - minha mãe dizia, de forma calma.

- Sim. - respondi a ela. Me aproximei a minha mãe e deixei um beijo em sua testa.

Sai em direção a sala, ouvindo a mulher murmurar algo.

Subi rapidamente as escadas, indo até meu quarto.

Abri a porta do cômodo e entrei.

Logo passei meus olhos pelo local, procurando meu celular. O vi em minha escrivaninha.

Andei até o móvel, pegando o aparelho.

Já com o celular em minhas mãos, fui até a varanda do quarto, que estava com a porta aberta.

Apoiei-me no cercado de madeira, que protegia a varanda.

Rapidamente desbloqueei meu celular. Levei meu dedo polegar até o icon de telefone, abrindo o aplicativo.

Procurei o contato de Simone, e liguei para ela.

Levei meu celular até minha orelha, ouvindo o toque do mesmo.

A dona da fazenda ao lado || SIMORAYAOnde histórias criam vida. Descubra agora