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🌈⃝⃒⃤  Espero que gostem do capítulo!

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Narrador

O quarteto chegou na Escola, ao longe, lá na entrada dava-se para ver que Albus Dumbledore estava esperando. Eles caminharam rapidamente, mesmo que suas pernas lhes pedissem o contrário. Lily foi a primeira a encontrar as mãos ossudas e quentinhas do Diretor.

— Levaram o Harry, eles o levaram, Professor — disse ela, chorosa, com um machucado na testa.

— Eu sei, querida. Eu sei — ele tocou seu rosto aflito, mas o seu próprio não estava muito acolhedor — Venham, venham beber uma coisa.

— Mas nós temos que achar o Harry, ele deve estar com algum comensal da morte — Remus protestou, sentindo seu ombro pender fora do lugar.

— Harry está seguro, venham — o Diretor os olhou de forma autoritária, e todos eles o obedeceram a contragosto subindo para sua sala. Lá dentro havia uma penseira, e então Dumbledore puxou Lily pela mão — Pergunte onde está o seu filho.

Ela, ainda trêmula, ergueu a mão sobre a penseira e questionou o objeto sobre o paradeiro de Harry, a luz branco prateada brilhou mais forte e em seguida a imagem escureceu, ela viu uma casa igual as outras que estavam no entorno. Reconhecia aquele lugar, era a rua dos alfeneiros onde Petúnia morava. Ela ofegou ao ver o embrulho na cestinha, era Harry, que dormia tranquilamente.

— Quem o deixou lá? — James quis saber se aproximando e sentindo seu coração se aliviar um pouquinho.

— Ora, a mesma pessoa que o tirou de sua casa, terminando de salvar a vida do pequeno — Dumbledore tocou na parede e esta começou a clarear, como se fosse feita de vidro. Remus percebeu que era assim que Dumbledore sempre sabia quando um dele estava na enfermaria.

Sirius ofegou surpreso e se projetou para frente, tocando na parede, apreciando a triste imagem de seu irmão aos cuidados da Madame Pomfrey, inerte. Dormindo. Vivo.

— Reg... — Lily colocou a mão no vidro e este sumiu, deixando que o quarteto passasse para a enfermaria, atrapalhando o serviço de Madame Pomfrey que começou a chorar ao ver que seus meninos estavam bem.

Minutos depois

Eles estavam sentados em volta da maca onde Regulus estava deitado, James estava dividido entre ficar ali e ir buscar o seu filho, mas antes que se levantasse para tomar uma atitude, o Diretor colocou a mão em seu ombro fazendo-o ficar parado no mesmo lugar.

— Deve esperar — disse ele, com calma, vendo os olhos de James faiscarem — Os comensais não irão esquecer a queda do Lorde das Trevas, não irão aceitar que um menino de um ano de idade sobreviveu a ele, os que sabem que vocês sobreviveram vão caçá-los. E se vocês estiverem com o Harry nesse momento, isso não será bom para ninguém.

E o instinto paterno de James o fez ficar parado, mesmo sabendo que Valter e Petúnia não gostavam de bruxos, ele se forçou a acreditar que seu filho estaria mais protegido com eles do que consigo. Lily tocou sua mão, ela estava preocupada que o ódio que sua irmã sentia por ela o deixasse vulnerável, mas Harry sobreviveu a uma maldição da morte...

Ele sobreviveria aos Durley's.

No dia seguinte, eles dormiram todos na enfermaria, Lily estava na poltrona segurando a mão de Regulus e olhava pela janela vendo o vasto campo verde da Escola. O sol começava a nascer e ficar quente, e tocava seu rosto para iluminá-la.

Regulus sentiu uma quentura na mão, e abriu os olhos vendo uma figura bonita, um sorriso brotou em seu rosto e ele apertou sua mão. Com calma, ela se virou e sorriu abertamente.

E se...? (Drarry +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora