E se...? (Drarry +18)

"29"

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🌈⃝⃒⃤  Espero que gostem do capítulo!

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Por Harry Potter

Ao voltar para Hogwarts finalmente eu sentia o mínimo de normalidade tocando meus ombros, os alunos do quinto ano ainda me odiavam. Em suma maioria, porque não acreditavam em mim. A verdade era que nenhum deles vinha me perguntar o que queriam de fato saber: eles tinham muito medo das minhas respostas.

Caminhei de volta ao dormitório depois de comer, Ron não havia ido jantar e eu fiquei preocupado com seu sumiço, queria saber o que o levou a ficar sem... comida? Toquei a maçaneta da porta e abri minimamente. A cena lá dentro era extremamente erótica e confusa.

Padma Patil estava com as duas pernas para cima enquanto Ron estava nu, de joelhos na cama e metia fundo nela fazendo a garota arranhar suas costas com devoção e desespero. Ela soltava gemidos dignos de um pornô e palavrões desconexos.

Traumatizado, saí quando ouvi ela dizer para ele comer por trás e corri o mais rápido que pude tentando tirar a imagem da bunda do meu melhor amigo da minha mente.

Corri, literalmente corri passagem da mulher bonita a dentro e rindo adentrei a comunal da Corvinal por uma passagem secreta. Já não havia tantos alunos ali e os poucos que tinham apenas acenaram e sorriram para mim. Subi para o dormitório da Luna e bati na porta.

— Entra — ela disse, entrei e vi leves fumaças rosas saindo de sua boca. Luna estava usando apenas uma camisa de Quadribol da Lufa - Lufa — Oi Harry, eu estava mesmo pensando quando você iria aparecer.

— Onw, estava com saudades? — retruquei me jogando em sua cama e recebendo um selinho, o que me deixou sem reação — O que foi isso?

— Quer um cigarro? — sugeriu se sentando em cima do meu quadril e sorrindo de lado, eu fiz que sim ficando instantaneamente nervoso — E eu quero sexo.

Engoli seco e senti Luna dar um beijo quente no meu pescoço, a fricção dos nossos corpos foi quase indecente. Gemi e agarrei sua cintura.

— Eu não sei fazer sexo, Luna — admiti com o rosto vermelho.

— Eu te ensino — disse ela beijando a minha boca com devoção e ansiedade.

Aquela foi minha primeira vez e, caralho, Luna sabia como me fazer gemer.

(...)

Horas mais tarde quando Luna estava dormindo nua, me vesti o mais silencioso possível e fiquei ali sentado na cama. Meu peito se estilhaçou quando acendi um cigarro roxo e traguei. A droga adentrou meu corpo e me fez relaxar, junto com os orgasmos, a tensão e a pressão... uma lágrima escorreu no meu rosto.

Minha primeira vez foi quente, sensual e vazia. Isso me deixou profundamente triste, e estar triste incendiou em mim uma onda forte de raiva e desespero.

"Por que eu não podia ser um adolescente normal que faz sexo só porque é bom? Que merda!", pensei sozinho e estar concentrando todos os meus problemas em drogas e sexo me deixou ainda mais... triste.

Ri de mim mesmo e deixou um bilhete para Luna, beijei sua testa e saí de seu quarto pelos corredores sem medo de ser apanhado. Quem sabe eu poderia ser expulso por usar drogas? Então, meus pais teriam que me mandar para uma escola trouxa e eu poderia ter uma vida minimamente normal.

Até um comensal da morte me achar e me matar.

Rolei os olhos e traguei o fim do cigarro roxo, ao longe vinha um aluno com lumos na varinha. Estava andando de forma displicente e vinha na minha direção.