Capítulo 6

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Pov.Matteo

O sorriso da criança de cabelos loiros próxima a mim era algo que nenhum dinheiro podia comprar.

Ok, eu tinha comprado um carro pra ela mas esse era um momento entre ela e a mãe que eu admirava de longe sorrindo de orelha a orelha.

Céus, como quero essas duas pra mim.

O que impede de eu as ter?

No momento nada.

Penso depois nisso e decido guia-las para a praça de alimentação.

Enquanto caminhamos em direção ao local vi uma loja de roupas femininas e olhei pra Helena que corria e guiava o carrinho da filha de forma distraída.

Eu havia presenteado a filha mas esqueci da mãe? Não, isso inaceitável.

Entrei em um pulo no estabelecimento e corri pra primeira atendente que vi.

– se você pegar todas as peças em 4 minutos daqui até ali, mais aqueles sapatos, aqueles pijamas na prateleira esquerda e os sapatos daquele expositor eu dobro sua comissão – ela assentiu rápido e começou a correr pela loja, uma hora ela tirou os saltos pra ser mais ágil e dei risada de sua afobação.

Essa de fato é uma boa funcionária, ou precisa do emprego e da o seu melhor.

Em dois minutos metade do que eu havia pedido já estava sobre o balcão.

E a funcionária?

Bem um pouco descabelada e ofegante mas estava empenhada, ainda restava 30 segundos.

Ela terminou tudo e restaram 10 segundos.

– impressionante, tenho que te parabenizar pelo esforço – fui até ela que estava atrás do balcão e com tudo dentro de sacolas da loja.

– por favor diga que eu consegui e que vai cumprir sua palavra – ela juntou as mãos na frente do corpo e em seus olhos era nítido que aquilo seria bem vindo em sua vida financeira.

– conseguiu e irei cumprir minha palavra,adicione mais essas peças por favor, quanto deu a compra?

– deu 2 mil dólares, deseja parcelar senhor?

– não, obrigada, passa no cartão pra mim, por favor.

– ok, débito ou crédito?

– débito – coloquei todas as várias sacolas em meus braços e dividi o resto com meus seguranças.

– prontinho – ela me entregou o cartão após passar na máquina.

– e esse é o seu bônus, senhorita, muito obrigado pela eficiência – coloquei 400 dólares no balcão.

– senhor, eu ganho cem dólares de comissão isso é muito – ela devolveu as notas que sobravam da quantia que eu havia lhe dito anteriormente.

– considere um presente de fim de ano então – disse e segui para fora da loja com passos largos na intensão de alcançar as minhas meninas.

Minhas..

Assim que pisei fora da loja as vi sentadas em um banco procurando algo ao redor.

Assim que colocaram os olhos em mim, vinheram correndo.

Que sensação estranha...

Sorri pra elas e caminhei até elas também.

– Papai! – Sofia abraçou minhas pernas como se eu fosse fugir.

E Helena quando olhou pra mim também pareceu tentada a se aproximar mas seu corpo não o fez.

– achamos que tinha ido embora – ela murmurou enquanto olhava a filha voltar para o carrinho elétrico.

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