Primeiramente sejam bem-vindos ao primeiro capítulo e espero que todos vcs me acompanhem nessa curta jornada de emoção kkkkkk
Beijo e espero que gostem ❤️
Pov.Helena
Eu estava terminando de me arrumar, me vesti com uma roupa quente por conta da neve que caía lá fora e agasalhei minha pequena também.
A bolsa infantil dela estava com algumas peças de roupa minha e dela dentro e também tinha alguns lanchinhos para nossa curta viagem. Felizmente ela dormia calmante na cama do meu quarto alheia a confusão que tudo iria se tornar.
O homem que não merece ser nomeado que mora comigo saiu para uma noitada de bebedeira por contas das festividades de fim de ano e aproveitei pra colocar meu plano de fuga em prática.
Caminhei até minha pequena e a balancei levemente a fazendo despertar e coçar um poucos os olhos, enquanto ela terminava de despertar coloquei a bolsa maior nas costas e a com alguns lanchinhos coloquei no braço esquerdo.
Me virei pra ela e estendi meu braço direito para que ela se agarrasse a mim.
Sofia - Mamãe a gente vai embora daqui? Pra longe do 'homi' mal? - passou os bracinhos pelo meu pescoço e aconchegou sua cabeça ali.
- Vamos sim, minha princesa. Mamãe promete - beijei seus cabelos e segui para a porta do quarto pela qual pensei e observei o corredor para ter a certeza de que estava sozinha.
Quando confirmei isso, comecei a descer as escadas cauteloso, se aquele homem chegasse eu estaria mais que ferrada provavelmente a caminho da morte, todo cuidado é pouco.
Quando cheguei no final da escada velha já estava suando um pouco por conta do peso que eu tinha em meus braços.
Caminhei alguns passos finais até a porta velha e enferrujada coberta de farpas e comecei a destrancar os cinco trincos que nela haviam.
Fiz o mínimo de barulho possível no processo para não acordar minha princesa desmaiada em meus braços e nem chamar atenção de desconhecidos, assim que a última tranca se abriu soltei um longo suspiro aliviada e virei a maçaneta abrindo a porta em seguida.
Atravessei o batente e fechei levemente a porta caminhei até a calçada já me direcionando para o ponto de ônibus que por sorte não estava tão cheio.
O automóvel grande se aproximava e assim que parou na frente do ponto as pessoas fizeram uma fila e entravam algumas com pressa e outras nem tanto - eu certamente me encaixava na primeira opção.
Apertei o passo já dentro do ônibus para conseguir um lugar na janela e com espaço para ficar confortável com minha bebê e as malas que levávamos junto a nós.
Por uma dádiva a sorte parecia estar sendo caridosa comigo e me cedeu uma brecha quando achei o lugar perfeito de primeira, andei até chegar no assento e já fui me acomodando.
O motorista virou para trás provavelmente para checar se havia alguém em pé e como eu era a única ele logo me lançou um olhar torto que certamente deve ter me feito corar e se sentar de imediato.
De volta ao seu acento ele deu partida e finalmente a liberdade pareceu cantar pra mim e uma ou duas lágrimas devem ter escorrido livremente pela minha bochecha gelada.
- estamos livres filha... - beijei o topo de seus cabelos e em seguida encostei minha cabeça no vidro.
(...)
Depois de alguns minutos ou horas vendo pessoas descendo e subido o transporte o ônibus finalmente ficou vazio e eu fiquei um pouco mais atenta porquê a minha parada estava se aproximando.
Mas a parada brusca do ônibus foi o que me fez franzir o cenho.
O motorista soltou um xingamento e desceu os degraus com pressa, fui atrás dele com a minha filha deixando as malas pra trás, curiosa com o que quer que poderia ter ocorrido.
Fui até a parte da frente do veículo onde o motorista cituava.
- o que houve? - parecia sério se eu levasse em conta a expressão do mais velho.
Jon - olha moça, sinto muito mas o motor fundiu e só um mecânico poderia resolver isso.
Estava bom demais pra ser verdade a sorte que estava do meu lado mais cedo devia ter ido tirar um cochilo ou ir preparar a ceia de natal dela.
- e agora o que vamos fazer? - indago preocupada.
Jon - olha moça, a senhorita eu não sei mas eu liguei pra um parente e ele está vindo me buscar, eu sugiro que vc faça o mesmo.
Como eu iria explicar que nem parentes e nem celular eu tinha no momento?
- senhor eu não tenho ninguém e como vc viu estou com uma criança pequena não teria como você me dar uma carona até o hotel mais próximo daqui? - perguntei aflita.
Jon - eu sinto muito moça, meu genro que está vindo me buscar está de moto.
Eu apenas assenti e desisti, a única coisa que me restava fazer era pedir que alguém me abrigasse antes que caísse uma nevasca.
Depois de alguns minutos o motorista foi embora e me pediu desculpas novamente eu já estava com minhas filha nos braços e as malas que estavam na calçada então decidi começar logo.
O primeiro portão que bati era alto e na verdade eu apertei uma espécie de interfone chique que tinha uma câmera e logo o som de uma voz masculina chegou aos meus ouvidos.
- boa noite senhorita, o que gostaria?
- oi moço... é que... então eu tô aqui com a minha bebê como o senhor deve estar vendo e não tenho um lugar pra onde ficar e daqui a pouco vai cair uma nevasca e vai ficar muito frio também e....
- já compreendi a situação me de apenas uns minutos, senhorita.
Fiquei ali no máximo durante dois minutos até voltar a ouvir a voz.
- os portões estão abertos senhorita pode entrar, nossos solda... seguranças iram lhe acompanhar até a sala principal onde o dono da residência se encontra.
Até que foi fácil, na verdade fácil demais porém não vou ficar questionando muito e agarrar a oportunidade.
O grande portão preto abriu rapidamente depois dele falar e três ou quatro homens altos e morenos me ajudaram com as malas, um até perguntou se eu queria dar minha filha para ele carregar mas obviamente eu disse não.
Atravessei um vasto jardim gramado e chegamos a um hall de mármore claro com uma porta enorme branca, os homens abriram e deixaram minhas malas em cima do sofá e depois foram embora.
Quando olhei mais atentamente o grande cômodo um homem moreno me olhou e abriu um pequeno sorriso.
Matteo - bem vinda a minha casa, senhorita.
Ok talvez eu tenha entrado em uma enrascada.
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Beijão ❤️
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Encontro Improvável ✨ Concluído
Fiksi Penggemar"Olha eu só queria fugir, eu tinha tudo planejado só não contava que meu ônibus quebrasse e o motorista simplesmente me abandonasse no meio do nada e ainda por cima com uma criança pequena" Quando a gente tenta fugir o destino parece não colaborar m...