𝐥𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 ♥ 𝐡𝐲𝐮𝐧𝐢𝐧

열셋

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O loirinho tapou a boca, respirou fundo e olhou Changbin.

– Não é nada, só arrotei.

Chang não tinha caído naquele papo, mas preferiu não o questionar mais.

Com cautela, o australiano se afastou e foi até o banheiro em passos ligeiros, tentando ser silencioso e não chamar atenção. aquele incômodo em seu estômago só piorava a cada segundo.

Ele fechou a porta, sem se dar ao trabalho de a trancar e se jogou na frente do vaso sanitário, colocando o jantar para fora em espasmos violentos.

O estômago do loirinho seu corpo se contraindo com força, sem dar descanso ao coitado e fazendo o mesmo chorar, de tanto cansaço e agonia por aquele acontecimento.

Ele odiava quando aquilo acontecia. Estava a tempos tentando se livrar do péssimo hábito, mas depois que parou, seu próprio corpo não queria aguentar muita comida no organismo.

Quando terminou, sentou-se no chão, escondendo o rosto na curva do braço e se permitindo chorar.

Quando uma mão fez carinho em seus cabelos, ele levantou os olhos, assustado. Dessa vez, ele só chorou mais, vendo Chan confortá-lo com carinhos e uma feição calma.

– Está tudo bem, passou – o abraçou, o levantando com calma – Vamos limpar você – o levou até a pia, o ajudando a limpar os lábios e lavar as mãos.

Felix nada dizia, apenas aceitava a ajuda, sendo carregado. Estava sem forças.

Com calma, Bang Chan o levou para o quarto. Os meninos estavam todos preocupados, mas a pedido do mais velho, ficaram na sala quietinhos até segunda ordem.

– Obrigado... – Lix sussurrou, agradecido e fechando os olhos no momento em que seus braços foram cobertos com o cobertor fino.

– Pobre passarinho...

Chan estava sentido por seus meninos. Sempre que algo acontecia, se sentia culpado por não ajudar a evitar o inevitável.

° ° °

– Ele está melhor? – Jisung perguntou, levantando a cabeça quando viu Bang voltar.

– Está sim, mas precisa descansar – explicou o motivo do mesmo não ter voltado para a sala.

Jeongin dormia no colo de Hyunjin. O menino por sorte não viu o ocorrido, antes mesmo ele já havia adormecido agarrado como coala no colo do Hwang.

Hyunjin apoiou a bochecha na cabeça do menino, respirando fundo e sentindo o menino fazer o mesmo. Num reflexo rápido, o pequeno resmungou e puxou a própria mão para a boca, passando a chupar o dedo devagarinho.

– Hyung – chamou Minho, baixinho para não acordar o neném – Pega pra mim a chupeta do Innie. Acho que está no quarto.

Min o fez, foi até o quarto procurando o objeto de conforto.

Hyunjin deu um beijo carinhoso na testa do menino, acariciando suas costas, logo entregando a ele a chupeta, substituindo pelo dedo agora babado.

Jeongin resmungava, estava inquieto, mexendo as mãos e estremecendo de vez em quando. Estava tendo algum tipo de sonho.

Ele abriu os olhos devagarinho, se acostumando com a luz e olhando para cima, onde avistou Hyunjin. Mas começou a procurar outra pessoa.

– Lilix? – o menino chamou, baixinho, olhando ao redor.

– Ele está dormindo, pequeno – Hyunjin o avisou, lhe dando um beijinho nos olhinhos do mesmo.

— Nana com Lilix... — pediu, olhando no fundo dos olhos do Hwang.

O mais velho pensou antes de responder. Jeongin não era do tipo de fazer bagunça, e parecia sentir que algo havia acontecido.

— Você vai mesmo nanar? — perguntou.

— Sim... – fez carinha de choro, o implorando com o olhar.

— Tudo bem. Só cuide que ele está meio ruinzinho, tá? Não o aperte — falou se levantando, já indo para o quarto onde Felix descansava. Com calma ele deitou o menino coala, o aproximando do loiro — Boa noite meu anjo — e beijou-lhe na testa.

— Nonoite — bocejou respondendo o mais velho, o vendo sair pela porta e deixá-la apenas com uma frestinha aberta.

Quando Jeongin percebeu estar a sós com o passarinho, ele resmungou fraquinho, se ajeitando na cama e abraçando por trás com leveza, enfiando o rostinho nos cabelos loiros enquanto ainda mantinha o movimento de sucção na chupeta.

Nesta noite Felix seria o seu ursinho. Seu risinho magrinho, tristinho e cansado. Mas o melhor ursinho que jamais imaginou.

Com os dedinhos finos, Lix pousou as mãos sobre as de Jeongin ao perceber que o neném o abraçava. Acariciou de levinho, apreciando a calma e conforto que ambos transmitiam um para o outro.

— Ti amu, Lilix — Jeongin sussurrou, sonolento feito um bicho preguiça.

— Também te amo, meu anjo.

Yang pensou mais um pouquinho. Estava preocupado com o loiro.

— Vuxe bai fica bem né... —- perguntou, receoso e com a voz fraquinha.

Felix sorriu tristonho, não queria preocupar tanto assim aquele pequeno pedacinho de pão fofo que tanto amava.

— Com tantos carinhos e abraços — parou a fala e virou-se para Jeongin, o abraçando de frente — Vou ficar melhor e mais feliz do que jamais fui.

O Lee suspirou, feliz por confortar o outro e tranquilo por saber que o menino se acalmava.

𐌘ᐉ𐍃𐍄𐌰𐍅ᐚ𐌣