VALENTE; a única palavra digna para definir Deianyra Velaryon ╾ a única a sobreviver a sua inconstância. ❜
Em uma dança de dragões, habita uma fênix, que manchou o manto da tradição Valiriana, transformando um ovo de dragão em uma fêni...
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( CAPÍTULO TRINTA E UM )
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❛seus filhos, eles serão seu verdadeiro amor, até o fim dos tempos.❜
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Há uma única assombração que devora a mente de nossa corajosa protagonista, o bicho-papão que a persegue, o temor que encurrala sua honrosa coragem, reprimindo sua natureza impávida, uma besta que devorou os precoces anos ao tornar-se uma donzela, deixando o manto de doce menina, o grotesco peso que a maternidade convocava às suas costas, devorando sua mente com suas responsabilidades mas, seu maior temor tornou-se realidade em árduos momentos, dos quais, a protagonista desejava derrotar mas, engolia a repulsa ao seu redor, ciente de que, jogos de tabuleiro como a vida na corte exigiam tempo e paciência, uma verdadeira frustração.
Assim, Deianyra Velaryon habitava entre temores e aflições, das quais inquietam o pobre coração da guerreira que afogava-se com a cogitação de perder sua criança a nascer natimorta — como muito dos filhos de Rainha Aemma —, se morreria em trabalho de parto, abandonando à criança à deriva em mundo árduo com lobos ferozes rondando-as, mordendo as saias de sua posição, desejando as devorar quando nem mesmo haviam sido expulsas de seu útero confortável e quente, o lar do qual uma mãe nutria com sua própria vida a existência de seu amado filho.
Uma pesar incessante de suplício e angústia alastrava-se em seu coração, não à toa, ao receber a notícia, isolou-se por completo dos que estavam ao seu redor — o único a escapar havia sido seu guarda juramentado mas que não conversava consigo propriamente à semanas —, uma ação pouco compreendida pois o reino inteiro comemorou a gravidez do Fogo do Reino. Decerto, até mesmo os inimigos dos pretos, dos quais viam-se em conflitos exorbitantes em torno da relação de amizade cultivada pela Rainha Verde e a Princesa das Terras Médias.
Seu marido, Caspian, assemelhava-se mais a uma criança alegre, dotada de contentamento, brilho nos olhos, com a notícia que considerou a mais gratificante de sua vida. Enquanto ela, a Velaryon estremecia em nervosismo e irritabilidade diante um instável futuro, instigando-a seguir seus mecanismos de defesa, rotinas às quais lhe fariam sentir-se segura.
