Mãos sujas (3º capítulo [1/3]).

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E foi assim que o clima ficou quieto novamente, Bob acabou de lhe fazer um pedido de aliança para você, S/N não sabia o que fazer, nunca sequer havia pensado nisso, sua cabeça estava de fato raciocinando tudo aquilo que aconteceu em menos de 1 hora até agora.

 —💭Honestamente, acho que seria uma boa eu apenas aceitar, por mais que eu estarei me forçando a isso, prefiro ficar pelo menos seguro(a/e) em um local temporário até achar um novo esconderijo ou criar novos planos para mim seguir. E afinal, eu posso apenas entregar ele anonimamente caso acontecer alguma merda. —Você pensou, logo o respondendo:

 —Certo, eu aceito. Mas sem brincadeiras idiotas, ouviu?

Quem deveria estar falando isso sou eu, S/SN (seu sobrenome). Não é porque somos conhecidos que irei tirar meu olho de você, e quero deixar bem claro isso.  —Diz Bob.

— . . . 
—💭Ele me chamou pelo meu sobrenome? Acho que além de ter virado um serial killer deve ter quebrado os poucos parafusos que ele tinha com aqueles chifres. 

Após o breve dialogo, Bob anda em direção a outro cômodo, porém é interrompido por sua voz.

Afinal, "Velseb". Estou saindo, preciso conferir algumas coisas sobre a minha base. E não mexa em minhas coisas.— Você fala pegando sua mochila e retirando uma touca que por sorte ainda estava ali, a veste, e saí pela porta, cuidadosamente vagando pela cidade enquanto resmunga coisas mentalmente como: "HAH, GOSTOU DESSA, "VELSEB"? NÃO É O ÚNICO QUE PODE CHAMAR OS OUTROS PELO SOBRENOME, esquisitão.", e coisas assim.
    

Até que um tempo depois, você chega na área em que se localiza o seu antigo esconderijo, está tudo enfaixado com fitas da polícia escrito "área restrita", você ainda consegue reparar nos danos que foram feitos, algumas marcas de tiros nas paredes são possíveis de reconhecer, juntamente a porta derrubada no chão e alguns pedaços de vidro. Não parecia ter mais ninguém na área, então você, como com certeza não era burro(a/e), viu que havia algumas sacolas plásticas em seu lado, então lentamente você as pegou, e para não deixar sua pegada, as colocou na sola de seu sapato. Após isso, você cautelosamente entrou dentro do local, tentando não pisar em nada e nem fazer algum barulho, você, já vasculhando os cômodos e colocando algumas coisas importantes em outras bolsas que já estavam ali, planejava sair o mais rápido possível, porém seria mais fácil se você não ouvisse um barulho vindo de dentro do local.

 —Nós devíamos apenas chamar alguns reforços para examinarmos a área para termos mais garantia de acharmos pistas.

Seria bom se ele deixasse, mas eu duvido muito que isso seja possível, ele claramente quer que sejamos apenas nós dois resolvendo esse caso, de novo... — Dois policiais estão dentro de sua base investigando o local, como você não viu a viatura deles? Poderiam ter colocado do outro lado? Bem, você não tinha tempo para pensar nisso, você pegou as bolsas que armazenou alguns itens importantes, como os cabos e carregador de seu notebook e anotações de dados e lentamente saía do cômodo, até que...
 
C r a c k * .
  

S/N pisou em um dos seus porta-retratos de uma paisagem qualquer, fazendo barulho de vidro sendo quebrado, chamando assim a atenção dos policiais. 

Ei, você ouviu isso, Jack? — Um dos policiais fala para esse tal "Jack", ambos ficando em silêncio e se encarando, fazendo um sinal de positivo com a cabeça e sacando suas armas para fora de seus bolsos, agora em alerta de invasores. 

—💭MERDA, MERDA, MERDA, E AGORA? O QUE EU FAÇO?! Calma, se é para ser, SERÁ! É TUDO OU NADA! —Você estava ansioso(a/e) e com um pouco de raiva, decide se esconder em um dos lugares mais clichês possíveis, embaixo de sua cama, assim que escondido(a/e), puxou um pouco seu cobertor para baixo para evitar que seja visto(a/e), porém tendo uma visão dos passos dos policiais ao mesmo tempo. Em menos de segundos, eles estariam no mesmo cômodo que o seu, infelizmente, sem muita visão, mentalizava que eles não lhe achassem, foi até que um deles começou a falar algo, que de fato, nem você havia percebido esse detalhe que foi dito.

É uma... pomba? Sério isso? — O outro policial não identificado fala indignado da pomba que de repente apareceu ali com um pedaço do vidro quebrado em seu bico, fazendo assim, você nem ser percebido(a/e) e fazer parecer que o som foi apenas um alarme falso, enquanto o outro, conhecido como Jack, pega a pomba e tira o caco de vidro da ave.

Aqui aqui, pombinha. Vê se não pega mais esses tipos de coisa e pare de invadir lugares, tá legal? —O cara tá falando com o pombo, bem... Não vamos julgar ele, portanto que você esteja salvo(a/e), é o que importa. Após os dois saírem do local, você calmamente saí debaixo da cama e saí do local com suas bolsas agora cheias de seus equipamentos e objetos importantes. 

Bob Velseb x LeitorOnde histórias criam vida. Descubra agora