34|O que é importante

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Sina Deinert

Eu posso te ouvir chamando de onde estou,me toque,me sinta amor.

×+×

Noah puxou minha cintura contra a própria pélvis, e me beijou lentamente. Aquele foi o beijo do tipo "pronto, estamos bem, estamos juntos. Pronto." Eu entrelacei meus braços em torno de seu pescoço, e mordi seu lábio inferior. Noah soltou um grunhido e me levantou pela bunda, me levando até a cômoda encostada na parede, e me sentando em cima dela.

Ele parou de beijar minha boca, e desceu os lábios pelo meu maxilar, pescoço e clavícula. Eu ofegava, apertando os músculos de seus ombros e jogando a cabeça para trás.

-Olhe para mim. - Ele disse, a voz rouca. Eu o encarei, minha respiração fraca. - Eu vou te saborear hoje. Devagar, sem pressa. E eu quero olhar em seus olhos quando eu cumprir minha promessa de calar a sua boca enquanto te chupo. Você acha que consegue? - Ele se aproximou do meu ouvido. - Acha que consegue manter os olhos abertos, por mim?

Eu não pude responder, porque eu senti um belisco em meu mamilo, duro. Sem conseguir segurar o gemido, eu fechei as pernas com força em volta dele, roçando seu membro em minha intimidade.

Noah soltou um grunhido e tirou meu vestido, se afastando um pouco para me olhar em seguida. Ele abriu um sorriso lento e sensual, que fez com que meus pelos se arrepiassem.

Devagar, ele se aproximou e beijou minha boca, colocando as duas mãos em minha nuca enquanto fazia isso.

-Sinto muito por ter te feito esperar tanto tempo. - Ele sussurrou contra os meus lábios.

Eu me afastei um pouco, para olhar em seus olhos.

-Estamos juntos agora, Noah. É isso que importa.

Ele assentiu, e abriu um sorriso tão grande que eu imaginava como suas bochechas não poderiam doer.

E então, sua expressão mudou. A fome que eu estava acostumada a ver em seu olhar voltou, e ele começou a fazer círculos em minha barriga com os próprios dedos.

-Eu quero que você fique parada, tudo bem? Se você se mexer, eu vou parar. - Ele mordeu meu lábio inferior e eu assenti.

Noah desceu seus beijos para o meu maxilar e meu pescoço, e deu um chupão ali, que me fez gemer baixinho. Eu senti seu sorriso em minha pele, e ele continuo descendo a boca. Seus dedos me apertavam, e eu sentia sua respiração contra o tecido leve do vestido.

Em segundos, eu estava sem sutiã, e ele encarava meus seios como se fossem obras divinas. Noah abocanhou um dos meus mamilos sem me avisar, e eu arqueei meu corpo, arfando.

-Amo estes. - Ele sussurrou enquanto me olhava, sentindo prazer e me ver tentando não gemer muito alto e permanecer quieta.

Ele lambia, mordia, beijava e assoprava meus mamilos como se não pretendesse fazer mais nada pelo resto da vida, e eu apertava seus ombros com força, abrindo a boca e jogando a cabeça para trás. Só para então sentir suas mãos em meu cabelo, e ele me fazendo assistir enquanto me deixava a beira do orgasmo.

Noah parou de beijar meus seios, e desceu os lábios mim. por minha barriga, se ajoelhando diante de mim.

-Eu prometi que nunca me ajoelharia diante de ninguém. - Ele disse, com a voz rouca e o sotaque italiano permanente. Eu mal podia formar um pensamento, quanto mais uma frase para responder a ele, então apenas abri um sorriso fraco e sem fôlego.

Suas mãos apertaram minhas coxas, e ele beijou toda a extensão de minhas pernas devagar, me torturando, nunca chegando lá.

Eu suspirei.

Broken Pieces•𝘯𝘰𝘢𝘳𝘵Onde histórias criam vida. Descubra agora