Luto.

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— Fabiana: Eu entro ele é o meu filho e o meu dever como mãe é reconhecer o corpo dele!

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— Fabiana: Eu entro ele é o meu filho e o meu dever como mãe é reconhecer o corpo dele!

— Fabiola: Eu entro com a Leandra, fica aqui com ela Samara! - Concordei.

  Elas entrara e eu me sentei ao lado da tia Fabiana , minha mente não parava 1 minuto se quer.

— Fabiana: Ele é tão novo! - Passou a mão no rosto nervosa. - Meu Deus por que o meu filho? - Negou - Por que não me levou no lugar dele! - Abracei ela, eu não tinha que dizer a ela nesse momento, se está doendo em mim imagina nela que é mãe - Não consigo imaginar o tamanho da dor.

— Samara: Se eu pudesse impedir eu teria impedido, eu amava tanto ele!

— Fabiana: Eu sei! - Me abraçou.

Fiquei com ela sentada e depois de minha mãe saiu com a Fabíola.

— Fabiola: Preciso que vocês vá pra casa, vou resolver umas coisas aqui!

— Fabiana: Eu fico aqui com você, oque tiver de ser resolvido eu vou te ajudar!

— Fabiola: Tudo bem!

— Leandra: Qualquer coisa me liga! - Ela concordou, minha mãe pediu um uber e nós fomos embora pra casa.

  Quando cheguei em casa eu senti um vazio tão grande e um medo também, pois dali pra frene eu sabia que ia ser assim.

  No fim do dia meu telefone choveu de mensagens e eu não estava com cabeça para isso, a Fernanda chegou lá em casa e ela estava na mesma que eu sem reação.

— Samara: É dificil de acreditar, horas atrás estávamos conversando sobre a nossa casa eu estava doida pra ir pra lá!

   Neguei com a cabeça.

— Fernanda: E agora como vai ser? - dei de ombros

— Samara: Ganhamos uma mesa que queríamos, ele nem sabia ainda! - Ri sem jeito- Tá tudo tão estranho olhei pra ela - É um vazio que só senti quando meu pai foi embora, o vazio que o meu pai deixou ele preencheu e agora!? - Ela me abraçou.

— Fernanda: Ele era meu único irmão! - Ficamos abraçadas chorando.

  Passamos a noite em claro conversando, quando foi pela parte da manhã recebemos a noticia que o enterro seria as 15h, nos levantamos tomamos café e ficamos na sala, nada estava fazendo sentido naquele momento parecia que ele ia entrar lá em casa e que tudo esse sentimento toda essa coisa não ia passar de um delirio coletivo.

  Quando foi por volta das 13h da tarde nos ajeitamos e fomos para o cemitério onde o corpo ia ser velado, chegando lá vi o cemitério lotado com o pessoal vestindo a camisa dele e tinha uma menina na frente do cemitério enlouquecida.

— X: MEU DEUS POR QUE ELE SE FOI, NOS AMAVAMOS TANTO!

  Ela estava com uma blusa com uma foto dela e do Felipe, lembro bem dela, eles estudaram juntos mas ele parou de falar com ela por que ela queria competir atenção comigo, nem me lembro do nome dela.

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