Family issues

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Oiiiie pessoal! Voltei com mais um capítulo! Como falei semana passada, esse vai trazer a apresentação de um novo personagem: Lee know. Não esqueçam de votar! Fiquem com o capítulo.

Minho

Meus pais costumavam me dizer que eu era a realização do sonho deles. Mas aí eu descobri que esse era o meu pesadelo.

Uma desempregada e um pedreiro, isso realmente podia dar certo? Eles poderiam lidar com o peso de uma criança? Não! Depois que eu nasci houve dificuldades financeiras, então meu pai resolveu arrumar outra forma de nos sustentar: drogas! Não, ele não iria usar. Jamais faria isso... SURPRIIIIISE! Ele se tornou um viciado. Eu tinha apenas oito e meu pai era um drogado. Não poderia piorar...

Piorou! Estávamos perdendo todos os objetos da casa para sustentar esse vício. Éramos uma criança inocente, uma mãe e esposa desesperada por sua família e um drogado que não sabia mais nem o próprio nome. Mamãe não aguentava mais! Eu não a julgo por isso, e sim pelo que ela fez depois.

Ela já não podia mais dizer que amava meu pai, quem amaria? O divórcio? Não veio! Então como quem precisava se virar para sustentar seu filho ela resolveu buscar um emprego. Ela conseguiu!

Poderia colocar em sua carteira de trabalho a experiência na área profissional de ser uma puta. Sim! Uma puta! Ela poderia ter arrumado qualquer coisa, mas ela resolveu ir pelo caminho mais fácil.

No começo era por necessidade, depois, se tornou prazer. Ótimo, agora eu tinha um pai drogado e uma mãe prostituta. Vida feliz!

Tínhamos dinheiro já que minha mãe era boa no que fazia, era o suficiente para não passarmos fome, termos móveis e roupas decentes, além de garantir que meu pai não fosse morto por dívidas.

Parecia tudo bem. Mentira, nunca nem pareceu. Eles brigavam o tempo todo, e eu ia crescendo ao longo dos anos vendo esse caos dentro da minha própria casa.

Foi assim até os meus 14 anos, quando tudo mudou. Eu havia chegado da escola e ao abrir a porta da minha casa me deparei com meu pai agredindo minha mãe. Larguei minha mochila e corri para o quarto deles enquanto minha mãe gritava por ajuda em nossa sala.

Abri as gavetas da cômoda do quarto à procura da arma recém comprada do meu pai, e achei.

Desci e me deparei com ele puxando os cabelos de minha mãe como se ela fosse um animal. Apontei a arma para a cabeça dele e o ameacei. Ele duvidou. Suas últimas palavras? " O que vai fazer filho da puta? Brincar de tiro ao alvo com minha cabeça? ".

Eu não me aguentei, estava farto. Disparei. Ao lado do corpo morto de meu pai estava minha mãe, em choque. Mas isso só durou alguns minutos pois ela logo começou a planejar comigo o que falaríamos à polícia. Em legítima defesa... isso é tão engraçado.

Ela não se importava e eu também não. Nunca amei meu pai, ele era absolutamente ninguém. Foi até fácil, tirei um peso de minhas costas e coloquei um elefante: a culpa por ter matado alguém. Mas eu fingi não me importar, e minha mãe também.

Com a morte de meu pai e esse peso na consciência eu perdi tudo. Perdi minha vontade de viver, meus sonhos, minhas esperanças... Eu não queria nada. Mas eu estava crescendo e precisava de um rumo. Faculdade? Acho que não conseguiria. Foi assim, pensando no que faria quando chegasse aos 18 que eu cheguei aos 18. Eu tinha uma solução? Você já sabe a resposta.

O que faria? Eu não me importava mais com nada, então resolvi ir pelo caminho mais fácil também. Me juntei a uma facção criminosa e meu trabalho era o quê? Matar pessoas. Talvez essa seja a única coisa que eu faço direito. Bang Chan Hyung era o chefe, ele me enviava as vítimas e dividiamos o dinheiro. Era muito! Passei 1 ano guardando o dinheiro que recebia e quando tinha o suficiente, comprei um apartamento no mesmo bairro que meu chefe.

Love's RevengeOnde histórias criam vida. Descubra agora