My Old Self Died, Along With My Love.

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Depois de uma semana e um dia de atraso eu finalmente voltei com mais um capítulo! Foi bem complicado pois estou com um bloqueio enorme esses tempos e o cansaço do dia a dia não está ajudando. Enfim... Pelo menos eu consegui. Espero que gostem. Não esqueçam de votar!

Hyunjin

Escuto batidas fortes na porta e abro já esperando encontrar um Jeongin furioso ou desesperado. É exatamente isso que acontece.

— COMO ASSIM HYUNJIN? COMO ASSIM MATAR ALGUÉM? — Jeongin me empurra um pouco pelos ombros e cambaleio para trás.

— Se acalma e me deixa explicar.

— É bom mesmo... — Ele passa por mim e senta no sofá, passando a me encarar esperando que eu feche logo a porta e me junte à ele.

Me sento ao seu lado e respiro fundo antes de começar a falar.

— Olha só Jeongin, eu sei que pareceu precipitado o que eu falei, mas não foi.

— Então você realmente está me dizendo que quer se tornar um assassino? Esse não é o Hyunjin que eu conheço.

— Aquele Hyunjin morreu junto com o Felix. Eu sei que pode ser difícil pra você entender, mas eu preciso fazer justiça. Ou você acha que a polícia vai fazer no meu lugar?

— Mesmo assim hyung, isso é algo muito extremo.

— Você disse que me ajudaria no que fosse.

— Não imaginava que você fosse tentar mata-lo.

— Eu não vou tentar, eu vou matar o desgraçado que fez isso, com ou sem você.

— Você realmente está disposto a fazer isso com ou sem mim? — Balanço a cabeça afirmando. — Então vou te ajudar. Eu te conheço o suficiente para saber que você vai até o fim do mundo pra resolver isso, vou garantir que pelo menos você sobreviva.

— Valeu!

— Tá emocionado,mas você ao menos sabe por onde começar?

— Eu não tinha parado pra pensar nisso ainda.

— Estou tão surpreso... — Jeongin diz com sarcasmo.

— Cala a boca que eu pensei em algo.

Deixo Jeongin no sofá e vou até meu quarto buscar um lápis e um papel. Volto e me sento no chão, colocando o papel em cima da mesa de centro em frente ao sofá, sendo assistido por um confuso Jeongin.

Fazer isso me deixava nervoso justamente por relembrar algo doloroso, mas eu precisava.

Algo que a maioria das pessoas que me conhecem não sabiam sobre mim era que eu tinha um talento para arte, e eu o usaria agora para chegar ao meu alvo. Passei a desenhar o rosto do desconhecido que estava em minha memória perfeitamente. Aos poucos o desenho ia ganhando forma.

Lágrimas ameaçaram escorrer por meu rosto, mas eu não deixei, não iria fraquejar agora.

Em alguns minutos finalizo o desenho e volto a me sentar no sofá, mostrando a folha com desenho para Jeongin.

— Essa... Essa é a pessoa? — Jeongin pergunta chocado com o desenho.

— Sim, eu te disse que lembrava perfeitamente.

— Bom, temos o rosto dele. Já é um passo pra encontrar esse maldito, agora temos que pensar como.

Ficamos em silêncio durante alguns minutos pensando em formas de encontrar o desgraçado que acabou com a vida de Felix.

— Já sei! — Jeongin interrompe o silêncio — Vamos até a polícia. É quase impossível que esse cara não tenha nem uma mínima passagem.

— O que te faz pensar isso?

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