𝗢𝗡𝗗𝗘 vinnie e charlotte se odeiam, ou ela o odeia e ele adora fingir que a odeia enquanto vivem o inferno do ensino médio.
por: @skybeaufort
design da capa: @ifpoeisy
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𝗖𝗛𝗔𝗥𝗟𝗢𝗧𝗧𝗘 𝗚𝗥𝗜𝗠𝗔𝗟𝗗 Los Angeles, 2023.
Era o primeiro dia do último ano escolar, meu último ano na escola. Graças à Deus, pois eu não aguentava nem mais um único ano naquele inferno na qual chamam de escola.
E isso fica ainda mais horrivelmente ruim, quando eu digo que é meu primeiro dia na nova escola.
É eu sei, é péssimo.
Meu dia começa da pior forma, quando o sol começa a invadir as janelas do meu quarto sem qualquer proteção.
O quarto estava quente e mais claro do que nunca por conta do sol forte.
Me levanto, reunindo forças mentais e físicas para tal dia.
(...)
O carro dispara, desaparecendo pela rua quando sou deixada na entrada da escola, sozinha. Pronta para enfrentar dezenas de adolescentes sedentos por fofoca boa e alunos novatos.
Eu estou à beira do abismo, e não tenho escapatória, então o que deveria fazer?
Levanto à cabeça, demonstrando a alto confiança que certamente eu não tinha neste momento, enquanto adentro o enorme campus lotado por todos os tipos de grupos sociais existentes.
Caminho, mesmo sem saber ao certo para onde vou, mantenho a cabeça erguida mesmo ao receber alguns olhares confusos e famintos e ouvir alguns cochichos que claramente falavam de mim.
Após entrar pelas enormes portas de empurre, estou oficialmente nos enormes corredores da minha nova escola e agora todas as almas vivas presentes naquele lugar me encaram enquanto viravam e cochichavam mais e mais, eu era a nova atração.
As paredes cobertas por armários me lembra que eu devo ter um, pego uma ficha na qual me instrui de minha matrícula e outros ofícios como meu número de armário.
Armário 577, rolo os olhos por todas as fileiras à procura do mesmo, ainda andando pelo corredor.
As pessoas não me encaravam tão discaradamente mais, apenas me olhavam de relance voltando aos seus assuntos rotineiros como antes estavam. Bingo, achei!
Passo a mão pelo o bolso traseiro da minha calça, procurando pelas chaves do armário quando as mesmas caem tintilhando pelo chão.
Droga, queria mesmo mais atenção.
Me agacho discretamente, imaginando o quanto de gente estaria me vigiando neste momento, a pego e me levanto rápido sem mais enrolação.
