14. first date (parte II)

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"tudo que eu quero é um amor que dure,
isso é pedir demais?
há algo de errado comigo?
tudo que eu quero é um cara legal,
minhas expectativas são altas demais?"

- All I Want, Olivia Rodrigo

Segunda-feira, 30 de Março de 2017

Molly's point of view on

Estava observando minha silhueta em frente ao espelho quando sou surpreendida por Wesley, que se senta na ponta da cama, apoiando a cabeça cm auxílio das mãos.

— Você está perfeita! — o loiro sorri.

Havia optado por um vestido em tom de amarelo bem claro, nos pés meus inseparáveis vans pretos, os cabelos escovados caiam por meus ombros, combinando com o delicado colar que havia ganhado de Joseph em meu aniversário.

— Não acha que exagerei? — questiono e antes que pudesse receber uma resposta escuto uma voz invadir o cômodo.

— Sem dúvidas, não — Joe encosta no batente da porta sorrindo.

Seus olhos pareciam brilhar, e o sorriso em seu rosto confortava a euforia em meu peito, era a primeira vez que iria de fato em um encontro com alguém que parecia querer verdadeiramente estar comigo naquele momento.

Todas as minhas experiências de um quase amor, foram arruinadas horas depois que os encontros chegavam ao fim, e por mais que soubesse que nada daquilo era culpa minha, ou mesmo que Joe e Wesley insistissem em me recordar das inúmeras qualidades que me pertenciam, ainda assim a sensação de que não era boa o suficiente para esse tipo de coisa, rondava minha cabeça quase que sempre.

— Vocês são os melhores! — beijo o topo da cabeça de Wesley.

Caminho até Joe, ainda próximo à porta de meu quarto, fico na ponta dos pés dando um delicado beijinho em sua bochecha, sigo até a sala pegando minha bolsa e chaves, checo meu celular e havia uma mensagem de Joe, avisando que estava me esperando em frente ao edifício.

— Tenha cuidado! — Wesley diz mais alto acenando para mim.

— Boa sorte, ruivinha! — Joe diz em um estranho meio sorriso.

Suspiro e sigo até a porta, caminho pelo corredor até as escadas com a estranha sensação de euforia em meu peito, acredito que no fim, todas nós, até mesmo as mais marrentas, desejamos um amor que dure, tudo que eu queria, era um bom garoto, e confesso achar que minhas expectativas talvez não sejam tão altas assim, só queria a chance de um amor tranquilo ao fim do dia.

~*~

Desço as escadas, indo de encontro com Joe, que me aguardava encostado em seu lindo conversível vermelho. O rapaz vestia sua típica calça skinny preta, uma camisa com alguns botões abertos em um tom de lavanda bem claro, e nos pés um par de vans que combinavam perfeitamente com os meus.

Em suas mãos havia um delicado buquê de margarias, e embora não fossem as minhas preferidas, achei a atitude mais que gentil da parte do garoto. Seu sorriso e a mão direita em seu bolso, entregavam o nervosismo do topetudo, e devo confessar que podia sentir algumas borboletas invadirem meu estômago naquele momento.

— Hey, bonitão! — brinco cumprimentando o garoto com um delicado beijo no canto de seus lábios.

— Você está — suspira — Linda, devo dizer! — sorri repousando a mão em minha cintura.

— Você também não está nada mal, Steve Harrington — digo em tom de brincadeira me referindo ao personagem do mais alto.

— São para você — estende o buquê — Eu não sabia quais você gostava, mas são delicadas e bonitas como você — acaba falando tudo de uma vez em justificativa e sorrio com a atitude.

MARRY ME - JOSEPH QUINN Onde histórias criam vida. Descubra agora