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Wei Ying flutua. Em algum lugar, alguém está falando, dizendo coisas que ele não entende, e por um momento, tudo balança e cambaleia, a náusea começando a se manifestar. Wei Ying dá um solavanco e no momento seguinte, ele está se sacudindo para o lado e vomitando.

— Wei Ying?

Esse é Lan Zhan. Essa é a voz que ele está ouvindo, sem entender. Por que ele está balançando? Então Wei Ying percebe que está sendo tocado, segurado e... carregado?

Ele engole bile e finalmente consegue desgrudar os olhos e vê rosa e azul: o céu. É madrugada, e eles estão lá fora. Agora que ele percebe isso, ele pode sentir o cheiro do ar fresco, tão diferente do cheiro escuro e úmido da mansão. Ele se acostumou com isso - você se acostuma com cheiros, não é? - mas agora que ele pode respirar ar fresco, parece o maior alívio.

— Lan Zhan... — Sua voz é rouca, em desuso.

— Wei Ying. — Lan Zhan para, mas não o derruba. Wei Ying vira a cabeça e vê o corte da mandíbula de Lan Zhan, sua boca enquanto diz: — Como você se sente?

— Nós terminamos? — Wei Ying pergunta, porque ele tem que saber. — Como saímos?

— Você fez isso. Você se livrou da fonte da energia. Ele se foi.

Wei Ying sorri, a cabeça caindo para trás.

— Obrigado, porra. Você pode me colocar para baixo. — diz ele tardiamente. — Eu posso andar sozinho.

— Não. — Lan Zhan diz simplesmente, então começa a andar novamente. — Você está muito fraco.

Wei Ying tosse. Sua boca tem um gosto ruim, e ele precisa desesperadamente de um banho ou algo assim, mas ele não se incomodou em reservar um hotel para isso, pensando que ele entraria e sairia e depois voltaria para casa.

— Uh, para onde vamos? — Ele administra.

— Meu hotel. — diz Lan Zhan. — Carro primeiro. — Logo, Lan Zhan para. Wei Ying olha ao redor: eles estão na beira da estrada, ninguém mais à vista. O carro de Lan Zhan - prateado, elegante - é o único objeto ao redor que não é uma árvore ou grama. — Você acha que pode ficar de pé por um momento enquanto eu abro a porta? — Lan Zhan pergunta, e sua voz é insuportavelmente suave.

— Sim. — Wei Ying diz imediatamente. Ele provavelmente poderia andar e correr, se necessário, mas está feliz por não ser necessário. Lan Zhan o coloca no chão devagar, com cuidado. Wei Ying balança em seus pés e, embaraçosamente, cai um pouco contra ele. — Porra, desculpe.

— Não precisa se desculpar. — murmura Lan Zhan. Ainda segurando Wei Ying, ele abre a porta do passageiro. — Entre. Por favor.

Wei Ying consegue se dobrar e entrar no carro. Tudo está tremendo, e ele acha que pode vomitar de novo. Ele realmente espera que não, o carro de Lan Zhan é bom demais para isso. Lan Zhan certifica-se de que está afivelado e fecha a porta. Wei Ying fecha os olhos. Ele ouve a porta do lado do motorista se abrir, então Lan Zhan entra. O motor liga, bem e silencioso. Wei Ying engole e não abre os olhos enquanto Lan Zhan lentamente sai do local e pega a estrada.

Wei Ying ouve o ronco silencioso do motor e desmaia novamente.

Wei Ying ouve o ronco silencioso do motor e desmaia novamente

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