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− Lucy! Acorde! – acorda-me James me dando leves chacoalhadas.
Estou abraçada na jaqueta de Cam, meus olhos ardem. Levanto-me um pouco zonza devido à claridade. Estamos numa garagem.
− Onde estamos? – pergunto. Vestindo a jaqueta.
− Estamos numa base da PMS. Vamos andando.
− PMS?
− Polícia Militar Secreta. – explica – Agora ande.
Obedeço.
− Mas se é secreta... Por que me trouxe aqui?
− Laurent Blanc, explica sua pergunta?
E assinto e o sigo. Subimos uma escada e chegamos numa sala, o que parece ser uma casa aqui, pois a sala tem televisão, sofá e tudo o que uma sala normal teria. No sofá tem um homem de óculos sentado, ele parece ser alto tem cabelos encaracolados rentes e está muito bem arrumado.
− Lucinda Price Black. – fala o homem, se levantando. – Fico muito feliz em conhecê-la pessoalmente.
Lanço um olhar confuso para James.
− Blanc – sussurra em meu ouvido e em seguida sai, deixando-nos sozinhos.
− Você deve ter muitas perguntas imagino. Eu posso respondê-las. – com isso, vem uma onda de perguntas, mas apenas uma eu realmente quero a resposta.
− Para onde levaram Cam? – solto, um pouco desesperada.
− Nós não sabemos. Desculpe-me.
− Então como você pode dizer que pode responder minhas perguntas? – pergunto.
− Lucinda...
− Apenas Lucy. – interrompo-o.
− Apelido, então você pode me chamar de Blanc tudo bem? – eu assinto –Lucy, eu posso lhe contar tudo o que está acontecendo, não poderei falar mais do que isso. – explica.
− Então me fale o que esta acontecendo.
Ele recua um pouco e me convida para sentar ao seu lado. Sento-me no sofá e espero que ele comece a falar.
− Seu pai, Sirius, - começa ele – trabalhava numa máfia de mulheres, ele era o braço direito de Diego Costa, mas então ele acabou conhecendo uma garota fora disso, ele a conheceu num bar, numa noite em que Costa e ele brigaram. Sirius começou a beber nesse bar, e garota estava triste, por decepção amorosa. Depois daí, os dois começaram a sair com mais frequência, o que fez Sirius querer sair da máfia, não queria que a moça soubesse que ele era um fora da lei. Então Sirius acabou pedindo para sair, Costa não ficou nada contente, é claro, e pediu algo em troca. Sirius tinha se apaixonado pela moça e estava disposto a tudo para sair daquela vida.
− Isso é loucura. – meu pai parte de uma máfia? – Acho que você deve estar falando de outro Sirius. – me levanto, virando as costas para ele.
− Por que você acha que seu pai foi morto? – pergunta e no mesmo instante uma lagrima surge em mim. Eu não respondo. Apenas continuo andando.
Eu entro num corredor qual quer, na esperança em que iria encontrar uma porta para ir para o lado de fora, a fim de ficar sozinha. No instante em que viro o corredor encontro um rapaz quase da minha altura com varias tatuagem nos braços, seus olhos são verdes e seus cabelos são negros e bagunçados, ele não fala nada apenas toca nas minhas costas e me guia, eu permito, não sei o que poderia fazer.
O rapaz me leva até um quarto, não é muito grande, mas é confortável, tem um beliche, uma poltrona e um armário, sem portas.
− Vou trazer algo para comer. Tudo bem?
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Darkess Secret
Ação"Pego sua mão suada e quente que provoca uma onda de calor por todo meu corpo, sua mão fazia-me acreditar em que isso tudo não passava de um sonho ruim, eu teria que acordar. Em algum momento." Seguindo o passos do pai, Sirius, assassinado há muito...