Capítulo 16

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Durante o pouco tempo de viajem acabei dormindo, espero não ter falado nada enquanto dormia. Acordei abraçada em Marco, como se eu tivesse adormecido em seus braços, lembro-me de Cam, desejaria que ele estivesse aqui no lugar de Marco. Tento imaginar como poderia estar ele nesse momento, ele deveria estar preso todo machucado, com sede e com muita fome, mas eu tenho esperanças bem distintas que ele não deve estar não judiado como estou pensando que esta.

− Estamos quase chegando. – sussurrou Marco em meu ouvido, fazendo-me estremecer. – Vamos parar alguns momentos antes para planejar melhor.

Olho para ele e assinto. Sinto-me na obrigação de me afastar dele, mas não consigo, é tudo que eu preciso para me sentir forte: um abraço. Com tudo acontecendo fico com vontade de desistir de tudo e apenas fugir e chorar, mas eu não posso, Cam faria o mesmo por mim.

Paramos a van numa rua próxima da boate em que Diego Costa tem seus negócios. Uriah passava as informações rapidamente, eu não conseguia acompanhar direito devido à vários códigos difíceis o que dificulta a minha compreensão. Uriah e Marco irão entrar como se fossem clientes. James e Clary vão tentar entrar por alguma janela ou porta que conseguirem entrar, pois James seria facilmente reconhecido porque fez a minha busca ate Blanc e Clary é uma mulher, provavelmente iriam estranhar isso. Eles acabariam me levando junto, pois saberiam que Matt não iria conseguiria me conter de sair da van para fazer algo. Matt iria ficar aguardando ali, para que se precisássemos sair às pressas, o que eles já têm quase certeza que irão precisar fazer isso, Matt já pudesse pisar fundo e sumirmos dali.

Uriah e Marco iam sair logo para dar umas voltas antes de entrarem na boate, quando entrassem, eu, James e Clary sairíamos para encontrar outro jeito de entrar. James abre a porta da van e Uriah sai instantaneamente, Marco hesita por um breve momento olhando para mim. Pega a minha mão e me puxa para fora da van junto consigo.

− Eles podem ver ela com você Marco! – alerta Clary, desesperadamente.

− Preciso dar uma palavra com ela.

− Se eles souberem disso, o plano vai todo por água baixo. – fala Clary nervosa.

− É rápido. – garante Marco.

− Cinco minutos. – diz James fechando a porta. Uriah se afasta.

− Se lembre de tudo que a Clary falou para você, não se esquece de manter as mãos firmes na arma antes de atirar, e se for para luta física isso vale também. Não me machuque Lucy.

− Eu sei me cuidar. – digo com bastante firmeza, embora não saiba se isso era cem por cento verdade.

− Eu sei disso. – diz ele me olhando no fundo dos olhos. Ele se afasta de mim, lutando para achar palavras ou reações. – Só não quero perder você, eu provavelmente não iria conseguir mais nenhum emprego nessa função.

− Eles não podem fazer isso. Você foi influenciado por mim, eu que sou a culpada se algo de errado acontecer. – digo.

− Seria bom se eles pensassem assim também. – confessa.

− Você precisa ir. – alerto-o. – Eu vou ficar bem. Boa sorte.

Eu o abraço.

− Obrigado. – sussurra dando umas risadas, claro que essa não era a primeira vez que ele fez isso.

Marco da umas batidas na porta da van e Clary emburrada olha com cara de desaprovação.

− Até mais. – diz ele.

***

Clary e James começaram a namorar no compartimento traseiro. O que me fez ir para o banco da frente conversar com Matt.

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⏰ Última atualização: Jul 18, 2015 ⏰

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