Do cantar célebre do mais profundo augúrio, escorre as amargas lágrimas de um âmago ferido. A dolorosa claridade da esperança expurga o verme que se contorce na mente do descrente. Turbilhão de memórias e valores, perdidos na bruma do alívio carnal, onde o tempo mingua na solidão desgarrada de um antigo sonhador. O abismo reflete suas falhas que se distorcem nas ondas tortuosas de emoções. "Está tudo na sua cabeça" eles diziam, ao menos antes de serem arrastados para a insana escuridão que existe em meu quarto.
Será que estou perdido? Ou será este meu lar?
Maldito Limbo, por que eu lhe aprecio tanto...
Delirante, David Collins.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Cronista Da Meia-Noite
PoesíaUma coletânea de poemas sem pretensão, expressando e referenciando coisas relativas ao autor (vulgo eu). Aprecie e entenda como bem desejar as palavras que assinei como um de meus heterônimos. Agradeço a todos que me incentivaram, se não fosse você...