Desejo

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Talvez apenas um ímpeto algoz de muitos futuros brilhantes com seu traço agourento. Talvez um vazio existencial adormecido que preenchemos com o falso querer. Açoitado pelos temores, o glamour impregnado no viver se despedaça e esvoaça no céu de puríssimo azul celeste, capaz de levar dores e trazer amores, a pintura do nosso maior devaneio. Um paraíso sem porteiro.
Motivado pela carência eu questiono, será que vale todo esse tempo de existência? Ou no fim teria sido melhor a desistência?
Lavado dos meus vícios nunca estarei, afinal são eles que me deixam são.
Embriagado, Cole Bennett

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