Falácia

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Acreditar que se foi largado, tortura de um jovem amuado, carregado de dores e pavores de uma noite sem cores em um vale coberto de névoa.
Desmoronada vida que lhe restou, cacos de uma antiga família desfeita em cinzas, desenterrado sob feridas recentes de pacientes doentes na corda entre a vida e aquele que mente.
Marcado pelos grilhões incandescentes que o forjam, está o implacável receptáculo de todo ódio, corrosivo e explosivo que nem gelo pode fazê-lo ser detido.
Ao escutar o entoar das vozes dos que já se foram a mentira abraça a verdade enquanto os dois ficam doidos.
No por do sol, três amigos a fumar, uma calmaria extraplanar, presságios do findar.
Amnésico, Elie Pasquilho

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