Embarcamos e são 11 horas de voo, e passei as 11 horas dormindo, o que não conseguimos dormir no hotel dormimos no avião.
Mas finalmente chegamos em solo brasileiro e são exatamente 01:45 da madrugada, e acabamos de sair da área de desembarque.
Saio com minha mala e vou pra área de pegar um taxi, está tarde e não vou ligar pro Guilherme porque ele deve já esta dormindo com as crianças.
Mas assim que saio dou de cara com ele parado me esperando e eu so consigo sorrir.
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- O que eu fiz pra merecer flores? - falo pegando as flores da mão dele.
- Nasceu, eu tava com saudade- fala e abraço ele, que me levanta.
- Eu também, achei que você estava dormindo.
- Não, eu sabia que horas você iria chegar... eu ainda demorei mais porque fui atrás dessas flores, por isso não fui lá dentro.
- Não tem problema eu amei - dou um selinho nele que sorri, algo raro - cadê as crianças?
- Com sua mãe
- Se rendeu foi?
- Precisei
- Tchau lindos, até qualquer dia - a Maya passa com o Miguel.
- Tchau - falamos juntos.
- Vamos? - o Gui diz abrindo a porta do carro.
- Vamos - assim que ele liga o carro vejo que o caminho não é o mesmo da nossa casa - estamos indo pra onde?
- Pra casa
- Qual casa?
- A da praia
- Não vou ver meus filhos não? - falo rindo.
- Depois
- Que cruel- falo e ele rir.
(...)
Depois de um tempo chegamos na casa, eu estou cansada então não fizemos nada, tomei banho, e ficamos de cochicha com o Guilherme fazendo cafune em mim até eu dormir.
(...)
A casa é de vidro, e as cortinas estão todas abertas, o sol está batendo bem na minha cara.
- Bom dia flor do dia - falo com Guilherme que ainda está de olho fechado mas está acordado, eu sei disso porque a respiração dele fica diferente.
- Bom dia, conseguiu dormir bem?
- Sim, até essa luz safada me acordar.
- Vou levantar - diz sentando na cama - hoje a gente vai tomar café em um lugar diferente.
