Dei aquela respirada no banheiro, segurei a emoção escovei meus dentes, e me preparei para o inevitável eu iria beijar o Edgar, voltei pra sala ele estava sentado quando me viu levantou, e já veio chegando junto passou a mão na minha cintura e me imprensou na parede, e me beijou, quase me sufocou em um beijo, ao contrario do beijo do Lucas o dele era muito forte e apressado eu não estava familiarizado com esse tipo de beijo, não curti muito, mais sentir uma ereção pressionando seu abdômen enquanto alguém te beija não tem preço, eu fui contudo no beijo dele mesmo não curtindo muito eu me virei ate encaixar direitinho a respiração dele fica ofegante do jeito que eu gosto um verdadeiro macho, ficamos um minutos grudados e depois ele me soltou ainda fiquei um tempinho de olhos fechados saboreando o final do beijo, abri meus olhos ele me olhava com um sorriso no rosto...
- Agora estamos kit's todo mundo ganhou presente, vamos sair pra jantar comigo hoje pra gente conversar?
- Adoraria, mais é final de bimestre Edgar eu não posso faltar mesmo, mais eu desocupo as 22:30 se quiser sair depois.
- Eu vou pra aula também, vamos juntos no meu carro, depois que sairmos da aula fazemos alguma coisa pode ser boate se quiser.
Aceitei o convite ele me deu mais um selinho e foi pra casa dele, eu já estava morrendo de saudades das boates da cidade já estava a um bom tempo sem ir em nenhuma, sempre preferi as baladas hetero, não curto muito as boates gays são clichês demais se é que vocês me entendem, tomei banho e produzi coloquei a camisa que ele me deu que serviu perfeitamente as 18:20 pontualmente saímos, por incrível que pareça ele acertou meu horário de sair de casa, ou melhor, o que eu gosto de sair, na faculdade ele aparentava ser tão popular quando o Agnaldo, muita gente cumprimentando ele, e inevitavelmente as garotas também vinham de encontro a ele, algumas passando a mão nele dizendo que estavam com saudades e blá, blá, blá... Nos sentamos na praça de alimentação o Gustavo veio conversar conosco. Quando fui apresenta-lo ao Gustavo, eu disse:
- Gustrava esse é o Agnaldo meu vizinho e amigo...
- Amigo por enquanto mais to querendo ser o futuro marido.
Começou a rir e o Edgar a fazer graça dizendo que minha casa estava movimentada o Edgar levava tudo na brincadeira, e fazia graça com a situação, ficamos um tempo conversando eu comi um espetinho e ele tomou uma cerveja pois segundo ele o ajuda a pensar, ele me acompanhou até meu campus e depois foi pra o dele, o Gustavo começou novamente com as graças dele dizendo pra eu fichar com o Edgar porque é exótico e eu jamais vou achar um ruivo lindo como ele, na hora do intervalo eu estava saindo da sala e trombei com o Agnaldo na porta que me segurou pelo braço me dizendo que tínhamos que conversar, eu o acompanhei até o estacionamento de visitantes, e admito foi um erro, nesse dia foi a primeira vez que eu fui xingado...
- Mais que merda é essa que você esta fazendo, seu filho da puta.
- Não estou entendendo o que esta acontecendo e muito menos esse tom de voz agressivo.
- Aquele filho da puta do Edgar me disse que vocês estão namorando, eu deveria arrebentar ele.
- Não sei por que é que você esta se importando com isso, você namora com a Lola e eu sou solteiro, apesar de não estar namorando com o Edgar admito que não seria uma má ideia, pois ele é uma pessoa super agradável e que me faz muito bem...
- Não é nada disso que você esta pensando nada disso mesmo, ele nem gosta de você, ao menos não gostava.
- O que é que você esta tentando me dizer? Eu odeio enrolação fala logo, porque eu tenho mais o que fazer.
- A gente tinha uma aposta pra ver que conseguiria ficar com você primeiro, um dos caras de direito disse que você era gay, e um dia na nossa casa serramos a aposta, quando eu comecei a me envolver demais com você fiquei assustado, pois comecei a gostar de tudo, tu é gente boa e bonito não merece isso, então o Edgar entrou em cena ele não curte muito perder ainda mais pra mim, mais eu acho que ele esta envolvido também..
- Cala boca Agnaldo, se seu recado era esse já deu, agora some da minha frente.
Foi o tempo de eu virar de costas pros meus olhos minarem agua, não consegui não chorar, fiquei sem chão, filho da puta mesmo tudo que eu queria era alguém de boa, e aqueles desgraçados fizeram aposta pra ver quem pegaria o gay da rua primeiro, nossa minha vontade era de matar os dois aqueles infelizes, mais eu tive que me segurar pra não fazer alarde, fui pra minha sala e continue estudando normalmente tinha que manter meu sangue frio, pois iria confrontar o Edgar na hora de ir embora pra casa, não gosto de deixar nada pra depois sou muito eficiente em resolver os meus problemas, ainda mais quando envolve pessoas que brincam com minha cara, eu detesto esse tipo de coisa, quando a aula acabou ele estava com o carro parado na saída eu entrei e pedi pra ele me levar direto pra minha casa que quando chegássemos lá iriamos conversar, ele me olhou com cara de assustado e deu um soco no volante do carro xingando...
- Foi aquele desgraçado do Agnaldo né, eu falei pra ele que não era mais aposta, eu até dei o dinheiro que apostamos pra ele esquecer isso, mais ele ainda foi te falar, isso foi a muito tempo me desculpa mesmo...
- Não se desculpe comigo não, apenas me leve pra casa e depois desapareça, eu não sei dar segundas chances então não peça...
- Deixa eu falar me desculpa Deo, eu ia te contar disso mais ia ser depois, eu não sabia que o Agnaldo iria jogar sujo assim eu vou matar ele, não quero nem saber, não me deixa não, me dá uma chance, eu to gostando muito de você, me deixa tentar de novo.
- Some daqui Edgar, e quanto ao Agnaldo acho que não deveria falar nada, pois tenho certeza que no lugar dele faria o mesmo, exatamente a mesma coisa, então sejam felizes como sempre foram, mais não será mais as minhas custas.
O Carro mal parou na porta da minha casa eu já desci e tranquei a porta, pra ele não entrar, fui pro meu quarto arrumei uma mala com roupas minhas e pedi pro Gustavo pra ficar uma semana na casa dele pra poder pensar melhor no que eu faria com aqueles canalhas que moravam ao lado da minha casa, ele aceitou afinal assim como eu morava sozinho, o único problema é que era de frente a casa do Lucas, e ele sabia a placa do meu carro seria mais um problema no entanto bem mais ameno que o presente na minha rua, sai as pressas tirei meu carro da garagem, coloquei a mala quando entrei o Edgar veio a janela do meu carro...
- Esta indo onde com essa mala?
- Embora daqui, eu não conseguiria olhar na sua cara mais nenhum dia, agora sai da minha frente, estou com uma raiva enorme de você Edgar.
Assim que fechei minha boca ele começou a chorar e chorava de forma sentida as lagrimas escorriam pelo seu rosto, ele disse que eu poderia ficar que ele se mudaria se o problema fosse esse, mais não era pra eu abandonar minha casa por culpa dele, e pra pesar ainda mais a consciência dele eu tirei a camisa que ele me deu e joguei no chão, que dó que me deu de jogar uma peça de roupa tão linda no chão, ele começou a chorar e se sentou na grama eu dei ré e fui embora apenas via pelo retrovisor ele sentado com a cabeça baixa, estava no semáforo da esquina do nosso condômino e cruzei com o Agnaldo que ia sentido a entrada do condomínio, fui pra casa do Gustavo contei pra ele tudo que aconteceu, ele pegou uma garrafa de José Cuervo e começamos a tomar..... por fim terminamos rindo de tudo.....
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Cara da Casa ao Lado.
RomansaDeo um gay que ver sua vida muda de cabeça para baixo com a chegada de seus novos vizinhos dois héteros mulherengo e muitos folgados. Deo se ver no meio de dois lindos homens disputando seu Amor...