O Cara da Casa ao Lado.

22-Almoço em família?

Eu Odeio essa coisa de expectativa, fico ansioso e quase morro de curiosidade, cheguei na minha casa já queria ter ido na dele pra conversar, mais me segurei troquei minha roupa, joguei uma água no rosto e fui pra casa dele ver de qual que era o assunto... Toquei campainha como toda e qualquer pessoa e ele veio atender eu entrei com uma certa dor no estomago, de tão ansioso que eu estava...

– Então, quer conversar o que comigo?

– Nossa eu não ganho nenhum beijo? Você já chega e vai direto ao assunto.

–Não gosto muito de enrolação prefiro ser direto, o que é tão importante?

– Como sabe essa semana minha mãe ficou hospedada aqui em casa, queria acompanhar de perto minha vida e tentar me convencer que ser gay não é o melhor pra mim, ontem meu pai esteve aqui em casa e por incrível que pareça ele foi mais aberto que ela em relação a esse assunto, também gritou, esperneou e quis me bater mais entendeu melhor que ela a situação.

– Onde quer chegar com isso?

– Então, minha irmã conversou com ele, e preparou o terreno pra tudo, instruiu ele, já que minha mãe estava aqui, em resumo eles querem que nós dois almocemos lá no domingo.

– De jeito nenhum... Não mesmo, olha eu fico muito feliz que sua família tenha mudado um pouco de cabeça mais não posso ir pra lá no domingo, isso seria me jogar no ninho das cobras, não vai rolar.

– Por favor Deo, poxa foi meu pai quem propôs até eu fiquei assustado com isso mais dá uma chance pra minha família, eu sei que minha mãe pegou pesado mais ela ira se desculpar e você sempre conquista todo mundo vai ser moleza o meu pessoal começar a te admirar por tudo que você é.

– Eu não acho uma boa ideia mesmo, isso não tem cara de que vai dar certo, mais mesmo assim vamos, se não der certo eu venho embora pra minha casa e esquecemos tudo isso né.

Conversamos um pouco sobre a vida e coisas do cotidiano, trocamos um beijo e eu levei ele pra minha casa, entramos ele foi pro meu quarto eu fui na cozinha peguei um chantilly em spray do tipo confeiteiro e fui de encontro a ele, quando ele me viu entrando no quarto apenas com o chantilly na mão ele entendeu o que aconteceria entre a gente e já tirou a cueca ficando pelado na minha frente, tirei minha roupa, e quando me virei pra ele, já estava em posição de sentido pronto pra mais um round, já tinha quase uma semana que não fazíamos nada, estava mais do que na hora de fazer alguma coisa, eu já tinha me acostumado com ele, sexualmente falando e quando não estávamos juntos me dava aquela sensação de vazio literalmente falando.

Ele ficou deitado quietinho, eu peguei o chantilly passei no pau dele e comecei com meu trabalho oral, sexo oral já é bom com chantilly é melhor ainda, fiz um oral caprichado, engolia ate a base e ia soltando bem devagar, eu já estava a um tempo naquele movimento ele começou a contorcer o corpo e segurar meus ombros pra eu parar mais estava tão bom que eu não parei, e ele acabou gozando na minha boca, geralmente eu não permito esse tipo de coisas mais como tinha chantilly misturado ao gozo eu acabei engolindo sem fazer cara feia, limpei o pau dele todinho, deixei limpinho, quando terminei já estava duro de novo, o chamei para me acompanhar ao banheiro pra continuarmos a brincadeira, ele me olhou com olhos esbugalhados e fomos ao "banho" Tem dias em que eu estou muito safado, mais que o de costume e esse definitivamente era um desses dias.

No banheiro a putaria continuou, transamos em pé eu apoiado na pia e ele atrás de mim, o jeito como ele mexe o corpo me fascina sempre me empurra pra frente, em qualquer posição, é como um animal mesmo, eu acho isso maravilhoso, gosto muito, tudo que o Ferdinand tinha que aprender ele já sabia fazer, ele mordendo minhas costas, urrando ao pé do meu ouvido nada me da mais prazer que isso, o sexo sempre é ótimo com ele, pois como eu já disse eu fico com marcas depois de cada relação e isso é como um certificado de satisfação, ótimo mesmo, terminamos nossa sessão sexual já eram mais ou menos meia noite, ele ainda queria sair pra alguma balada da cidade, eu liguei pra Gustrava pra ver o que ele estava fazendo e disse que toparia sair sim.

Eu fiquei doente de vontade de ele me contar alguma coisa sobre o Agnaldo se eles tinham conversado, ou se o Agnaldo tinha ligado pra ele, eu me fiz de desentendido não ia falar que o Agnaldo tinha me dito o que iria fazer, pois bem nos arrumamos pra sair, buscamos o Gustavo e fomos a subway antes de irmos a alguma boate, eu estava fino de fome e o Edgar também, o Ferdinand iria mais encontraria com a gente na boate pois estava em uma confraternização da faculdade e teria que esperar mais um pouco, isso foi o que o Gustavo nos disse.... Comemos, vale lembrar que o Edgar comeu um lanche de 30cm o que eu achei um exagero e depois fomos para o The Pub... Entramos compramos um combo porque eu morro de preguiça de ficar comprando dose, e ter que voltar ao bar de meia em meia hora, então optamos pela quantidade.

Por incrível que pareça o comportamento do Edgar foi uma gracinha, ele não ficou acoado ou de cara amarrada, pelo contrario dançou, os caras que chegavam nele ele dizia que era casado e apontava pra mim, um lord como sempre, a noite foi muito divertida, mais ou menos a uma e meia da manha o Ferdinand chegou e já veio beijando a Gustrava eu achei uma graça, nos cumprimentou e derretemos tudo na boate até as 5 horas da manhã, saímos a boate e voltamos para a subway e o Edgar comeu mais um lanche de 30cm...

– Edgar, a quantos dias que você estava sem comer?

– Eu como todo dia, é que eu não gosto mais da comida da minha mãe, me acostumei com a sua e da de 10 a zero na dela,

então eu comia bem pouco, estou matando minha fome agora.

– Ai que gracinha, mais nunca diga isso pra sua mãe, porque se ela não vai me odiar ainda mais e eu nem sei se isso é possível, então deixa quieto meu querido, façamos de conta que a comida dela é ótima...

Começamos a rir e conversar fiado no restaurante depois saímos e fomos para minha casa, sendo o Edgar e eu, o Ferdinand e o Gustavo tomaram rumo ignorado, chegamos em casa o Edgar tirou a roupa e deitou na cama, eu nem tinha notado que a roupa tinha ficado jogada no chão então quando ele deitou falou...

– Amor, amanha eu dobro a roupa direitinho tá, agora é porque eu estou com muito sono, e minha cabeça esta girando.

Tadinho eu acho tão fofo o seu senso de organização mais nem me incomodaria muito se ele fosse um pouco desorganizado eu ate gostaria, mais na cama ele já saia fora dos contornos então pra mim já estava ótimo, não da pra exigir muito, tomei um banho antes de ir dormir, fechei as janelas, tranquei a casa, baixei as cortinas do quarto liguei o ar-condicionado e me deitei exatamente as sete horas da manhã, meu sono não foi dos mais tranquilos mesmo, sonhei um monte de vezes com a mãe do Edgar me infernizando acordei as duas da tarde, totalmente disposto e sem nada de dor de cabeça, limpei minha casa todinha, já tinha quase uma semana que ela não via agua, lustrei meus moveis, coloquei minhas roupas na maquina de lavar, as estendi no varal, limpei a calçada externa a varanda, e os fundos, tirei o lixo, eu ai lavar meu carro mais me deu preguiça.

Terminei já era quase quatro horas da tarde, eu limpei o quarto, lavei o banheiro da suíte, passei aspirador nos carpetes e o Edgar não acordou eu já vi pessoas com sono pesado mais daquela forma eu nunca tinha visto, tomei um banhei vesti uma roupa confortável e fui pra minha cozinha, ouvindo Mariah Carey, acho que cozinho melhor ouvindo a voz dela, e tentando reproduzir os gritos e falsetes (Risos) ainda vou abrir um Pop Bistro aqui em Goiânia, para os gays terem um lugar pra almoçar e jantar, um ambiente sofisticado e cluber, vai ser lindo... Terminei de preparar o almoço as cinco horas, e justamente quando eu picava a cebolinha verde da salada o Edgar acordou com aquele sorriso lindo e olhos quase que fechados por conta da claridade de casa só de cueca como ele adora ficar dentro de casa.... Assim que eu o vi me lembrei que no outro dia estaríamos almoçando com a mãe dele.

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