Capítulo 22
P.O.V[ VINCENT]
Acordei e respirei aliviado por ser um dia domingo, tenho certeza que se hoje fosse dia de semana, eu provavelmente me trancaria no quarto e fingiria morte.
Me levantei sentindo a minha tontura e fui ao meu banheiro para escovar os dentes e passar uma água no meu rosto. Assim que fiz isso, decidi descer para tomar algum café, mas uma movimentação no meu corredor me faz parar. Andei até a porta do quarto da intrusa vendo que a porta estava escancarada.
- Senhorita, S/n, já disse que posso fazer isso - disse a empregada atrevida, nervosa.
- Letícia, eu sinto que se eu não fizer nada, eu vou surtar juntos com meus neurônios - disse S/n.
A morena estava com um conjunto de dormir composto por um short e uma blusa soltinha de cetim azulado.
Uma tentação eu diria.
Ela puxava, ou melhor, tentava levar um móvel do seu quarto para o outro lado, enquanto fazia o maior esforço.
Me encostei na lateral da porta e cruzei os braços vendo todo seu esforço, e a agonia da empregada.
As duas são burras que ainda não me viram aqui.
- Letícia, solta isso agora - disse S/n quando a tal da Letícia foi pegar a vassoura. A desastrada soltou o móvel fazendo ele bater no seu pé.
Burrona.
- Vocês tão precisando de ajuda? - perguntei, sentindo a rouquidão da minha voz.
S/n se virou para mim com uma cara espantada, enquanto tinha sua perna direita levantada por conta do seu pé dolorido.
- Não - disse a morena.
- Sim, ela precisa - disse a empregada, desesperada.
- Letícia - disse S/n, repreendendo-a.
- O que você quer fazer? - perguntei, entrando totalmente no quarto, vendo ela abaixar a perna e fingir que não estava sentindo dor.
- Preciso que você vá embora - disse ela, com sua postura irritada.
Revirei os olhos, sorrindo. Que porra você tá fazendo comigo, S/n?
- Então tá bom - disse eu, e me viro, pronto para sair do quarto.
- Não - gritou a empregada - pela mor de Deus, ajuda essa menina!
- Não preciso de ajuda - disse S/n, e eu me viro para ela, olhando para o seu dedo que agora sangrava.
- Seu dedo sangrando não me diz isso - disse eu, e ela olha para o dedo.
- Porra, por que você me mostrou? Agora vai começar a doer mais - disse ela, choramingando.
- ... O que você precisa? - perguntei de novo.
A intrusa respirou fundo, se rendendo e passando por cima do seu orgulho.
- Preciso que essa penteadeira - apontou para o móvel que estava no meio do quarto bagunçado - vá para aquele cantinho lá.
Descruzei meus braços e, sem muito esforço, eu coloquei a penteadeira onde ela queria.
- Acabou? - perguntei.
- Acho que eu não gostei do lugar - disse ela, examinando.
Revirei os olhos, sabendo que ela estava fazendo isso para provocar.
- Pois vai ficar aí - disse eu, e estava saindo do quarto quando ela me parou.
- Você não disse que iria ajudar? - perguntou, me fazendo virar para ela, que estava com os braços cruzados e uma cara de brava.

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𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐕𝐄𝐋|| ⱽⁱⁿⁿⁱᵉ ᴴ.
RandomPASSANDO POR REVISÃO ( não recomendo ler os capítulos com sequência errada. Esses capítulos que estão sendo editados, a história está passando por mudança drásticas de enredo) ❝ Instável❞ 𓍝 ᴠɪɴᴄᴇɴᴛ ʜᴀᴄᴋᴇʀ ↳ ᴼʳⁱᵍⁱⁿᵃˡ ...