12 - VELOCIDADE

1.6K 92 4
                                    

Capítulo 12
P.O.V[ S/N]

Assim que chegamos em casa, eu permiti jogar minha mochila no sofá e me joguei logo em seguida.

- Por que demoraram tanto? - Adam disse, saindo da cozinha com um copo de água na mão, e somente uma calça de pano fino azul escuro.

Quando tínhamos chegado na casa de Sofie, providenciei alguns remédios e panos frios para poder abaixar a maldita da febre que não ia embora. Pietra teve muitas dores na barriga, mas com alguns medicamentos tudo foi passando. Porém, ainda assim, achei melhor levá-la para o hospital quando ela acordar.

- Pietra passou mal, estávamos ajudando Sofie - Vinnie disse e se jogou no sofá distante de mim

Eu ainda estava um pouco enfesada com ele, mesmo que tenha sido uma implicância normal. Não gosto quando desvalorizam o que eu sei fazer.

E isso não tem nada a ver com ser babá ou saber cuidar de crianças...

- Eu vou subir para tomar um banho - disse e peguei minha mochila e fui em direção à escada.

- Tá tudo bem, praga? - ouvi Adam perguntar. Apenas levantei meu polegar positivamente sem nem olhar para trás.
- O que fez com ela? - ouvi ele perguntar para Vincent, mas apenas ignorei.

Eu nunca vi uma escola sugar tanto minha energia como essa suga. Puta que pariu, eu já sou uma sedentária de merda, quando saio de lá parece que dois tratores passaram por cima de mim.

Quando cheguei no meu quarto, joguei a mochila em qualquer lugar e já fui tirando a roupa para me jogar no chuveiro. Peguei a roupa de farda e joguei no vaso de roupa suja para por para lavar. Entrei no banheiro e logo abri o chuveiro, sentindo a água descer pelo meu corpo com velocidade. Era prazeroso sentir cada gotícula geladinha deslizando no meu corpo quente e cansado.

Logo depois de fazer tudo certinho, me enrolei na toalha e saí do banheiro. Encontrei Vinnie deitado sobre minha cama com os braços atrás da cabeça e com o uniforme ainda. Quero matar ele só de pensar nas bactérias. Se eu não estivesse tão cansada, eu provavelmente tiraria ele da minha cama aos tapas, mas agora ele poderia deitar e rolar na minha cama.

- Sai da minha cama, você ainda tá com a roupa de farda - disse, pegando uma calcinha rosa.

Tu ouviu? Ele também não.

- Anda logo, Vincent - disse, e ele revirou os olhos.

Ele se levantou e veio até mim.

- Ainda está chateada pelo que eu te falei mais cedo? - ele perguntou.

Juro que até senti uma leve vontade de rir com sua pergunta.

- Óbvio que não - disse, dando de ombros.

- Você fica ridícula quando mente - Hacker disse.

Revirei os olhos.

- Eu não tô mentindo - disse.

Agora foi a vez dele de revirar os olhos e se jogar novamente na minha cama, da mesma maneira que estava.

- Foi mal, tá legal? É isso que quer ouvir? - ele disse.

- Tanto faz - falei, dando de ombros.
- Agora sai do meu quarto que eu preciso me trocar.

- Vou ter que sair na melhor parte? - ele perguntou.

- Não vou fazer um show pra você - disse.

- Eu prefiro ficar aqui para ver o show - ele debochou.

- Sai daqui - apontei para a saída do quarto.

𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐕𝐄𝐋||  ⱽⁱⁿⁿⁱᵉ ᴴ.Onde histórias criam vida. Descubra agora