PASSANDO POR REVISÃO
❝ Instável❞
𓍝 ᴠɪɴᴄᴇɴᴛ ʜᴀᴄᴋᴇʀ
↳ ᴼʳⁱᵍⁱⁿᵃˡ
❝ Eu odeio não conseguir te odiar. Você foi a pior e ao mesmo tempo,a melhor coisa que poderia me acontecer, Hacker.❞
--- : : 𝗢𝗡𝗗𝗘 um divórcio pode...
Assim que chegamos em casa, Vinnie, com todo o cuidado, colocou seu carro na garagem. Logo descemos e eu caminhei até onde fica a janela de meu quarto.
- Esse caminho é meu - Vinnie disse.
- Que estranho, porque esse quarto é meu- Digo, apontando para a janela.
Vi quando ele respirou fundo e revirou os olhos.
- As vadias na frente - Ele disse com puro sarcasmo.
- Ah, não, eu faço questão de que os vagabundos passem primeiro - Digo, e ele riu em escárnio.
- Eu só vou porque não aguento mais olhar para essa sua cara - Ele disse.
- Era para eu me sentir ofendida? - Perguntei, debochando dele. O mesmo apenas me ignorou antes de começar a subir as escadas.
- Se você falar da minha bunda novamente, eu te empurro da janela - Vinnie disse, parecendo ler meus pensamentos.
Sorri, contendo minha gargalhada.
Logo chegamos em meu quarto e eu me permiti jogar-me na cama confortável que deixei me esperando. Eu só pensava no quanto seria complicado acordar amanhã de manhã.
- Se eu fosse você, eu nem dormiria, daqui a algumas horas você vai ter que acordar - Ele disse.
- E você? - Perguntei, levantando meu corpo, ficando sentada na cama. - Não vai à escola amanhã?
- Eu já estou acostumado, mas você parece que amanhã vai estar acabada - Vinnie disse, e eu levantei uma de minhas sobrancelhas.
- Pois você vai ver que amanhã eu vou estar ótima - Digo, e ele sorriu em desafio.
- É o que veremos, pirralha - Ele disse, e posso sentir o deboche no apelido.
- Você sabe que nossa diferença é de apenas dois anos, não sabe? É ridículo me chamar de pirralha - Falei, cruzando os braços.
- Ainda assim, você é uma pirralha - Ele falou, e nem esperou que eu o rebatesse, apenas saiu do quarto.
Idiota.
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Eu estava acabada.
Estava praticamente dormindo na mesa enquanto Virgínia colocava um pedaço de bolo em meu prato.
Eu estava vestida com a farda do colégio. Era um blazer preto, assim como o dos meninos, tinha o símbolo da escola no lado direito, uma gravata preta e uma saia rodada preta também. Nos pés, eu coloquei um sapato tradicional preto, e pela regulamentação da escola, eu precisava usar uma meia preta que chegava até metade do meu joelho. Meus cabelos estavam soltos e partidos ao meio; só para fazer uma graça, coloquei uma tiara brilhante prata.