Batalha da Ponte - Parte 1

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Na casa de Tazuna, enquanto Inari estava no banheiro, Tsunami se vira de repente para uma das paredes ao ouvir um barulho, vendo que ela fora cortada e caíra, deixando um buraco por onde entram os dois ronins guarda-costas de Gatou.

— Você é a filha do Tazuna? – sorri o de cabelos prateados – Desculpe, mas você tem que vir conosco.

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No banheiro, Inari estava lavando as mãos, e arregala os olhos quando ouve barulho de algo caindo no chão, seguido pelo grito de Tsunami, que se encolhe de pavor diante dos sorrisos presunçosos dos ronins, quando o garotinho vai pra cozinha.

— Mãe! – grita Inari, no que Tsunami reage.

— Não venha até aqui! Corra! – brada Tsunami.

— Um garoto? – o mais ameaçador deles, com tapa-olho, se vira para Inari – Devemos leva-lo também?

— A gente só precisa de um refém. – diz o outro, fazendo Inari paralisar de medo, parcialmente escondido na parede.

Refém...!

— Então... devo mata-lo? – sorri o caolho, preparando-se pra sacar a espada, diante do olhar aterrorizado de Inari.

— Espere! – Tsunami se manifesta com coragem, atraindo a atenção – Se você tocar nessa criança, eu vou morder minha língua e me matar! – ela fala, deixando Inari ainda mais espantado e com medo – Você quer um refém, não é?

— Heh. – o prateado sorri desdenhosamente, olhando para Inari em seguida – Agradeça a sua mãe, garoto.

Inari, com uma sensação de total derrota, se ajoelha no chão, sem controlar as lágrimas, quase totalmente alheio a conversa entre os dois ronins, que levantam Tsunami e a amarram, levando-a pra fora.

— Mãe, eu sinto muito... – chora Inari – Eu sou fraco... não posso te proteger... eu não quero morrer. Estou com medo...

— "Seu maricas"! – a voz de Naruto logo se faz ouvir na mente de Inari, que arregala os olhos – "Chorando que nem um ator numa tragédia! Se não consegue fazer nada, então fique só chorando o tempo todo! Não pense por um instante que alguém vai ter pena de você... seu maricas"!

— "Provavelmente, ele já está cansado de chorar. Então, ele sabe o que realmente significa ser forte. Igual ao seu pai". – Kakashi tinha dito.

— "Se isso é precioso pra você... mesmo que isso custe a sua vida, você deve proteger com estes dois braços"! – as palavras de Kaiza ecoam mais forte na mente de Inari. Fora a grande lição que seu pai deixara para ele. Inari começa a enxugar as lágrimas, enquanto as expressões corajosas de seus familiares e dos ninjas de Konoha rodavam em sua mente.

— "Eu irei... eu irei ser capaz de me tornar mais forte"? – o garotinho finalmente se levanta, parando com as lágrimas e apertando os punhos – Tou-chan...

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Do lado de fora, os ronins estavam levando Tsunami pelo cais da casa, obrigando-a a andar mais rápido.

— Esperem! – os três olham pra trás ao ouvirem esse grito, vendo que era Inari.

— Inari!

— Ora, aquela criança de novo? – desdenha o caolho.

— Fiquem longe da minha mãe! – grita Inari, correndo direto contra eles com um grito, no que os bandidos se preparam pra sacar suas espadas, amedrontando Tsunami.

Naruto Alternative - Heróis do Mundo NinjaOnde histórias criam vida. Descubra agora