A Arapuca Inesperada

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Quando estava para sair do hospital, Tsunade vê que Maya estava na recepção, conversando com Yakumo e Ino, após deixarem a ala de leitos, sem poderem visitar Chouji. Inori estava ali também, já que fora a que se saíra melhor do esquadrão.

— É bom ver que você está aqui, Natsume. – diz Tsunade.

— Tsunade-sama. – a prateada se vira para a Hokage – Tenho que ir ao escritório agora, não é?

— É só reunir sua equipe e lhe passarei os detalhes da missão. – diz a Hokage – Imagino que já sabe quem serão os três que irá levar, correto?

— Sim, pode apostar. – responde Maya, e Tsunade sai do hospital.

— Agora você vai ter a primeira missão como Chuunin, né? – sorri Inori.

— Espero que tudo ocorra bem. – suspira Maya – Ino, quero que você venha na missão.

— Eu? Sério? – impressiona-se a Yamanaka.

— Você sabe alguns jutsus médicos, e tem habilidades de sensora. Uma ótima pedida. – explica Maya.

— Já que você tá dizendo... quem mais? – pergunta a Yamanaka.

— Takayanagi e Yakumo serão uma boa pedida também. Pra mim é mais fácil trabalhar com a Yakumo. – prossegue a Natsume, fazendo Yakumo sorrir – E as habilidades de luta do Takayanagi são boas.

— Bom, então é melhor eu corresponder a confiança. – sorri a Kurama.

— Chamem o Takayanagi e me encontrem no escritório da Godaime em meia hora. – diz Maya, assumindo uma postura de líder antes de sair do hospital.

— Deixem que eu aviso o Masataka. – sugere Inori – Vocês duas, vão se preparar pra missão.

— Ok, obrigada, imouto. – agradece Ino, saindo do hospital com Yakumo enquanto Inori vai chamar Masataka, que fora visitar Naruto.

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Em uma floresta, dois Jounin estavam tomando o rumo de volta para Konoha após missões particularmente difíceis, tendo se encontrado no meio do caminho.

— Então... você desistiu de ter vida social? – pergunta o albino fumante.

— Não é algo com que você deveria estar se preocupando. – responde a mulher de mau humor, se contendo pra não pegar sua espada nas costas.

— Ah, mas uma folguinha seria boa pra você, Yugao-chan. – brinca o albino, atraindo o olhar feroz da ANBU.

— Não lhe dei liberdade pra me chamar assim, Tawara. – Yugao fala, fria e cortante como sua espada.

— Você sinceramente, tem se tornado tão ou mais fria do que Anko-chan. – comenta Bunshichi – Mas, falando sério, você precisa continuar sua vida... não apenas em missões e o seu time.

— Por mais que você duvide, meu time é a melhor coisa pra mim no momento. – Yugao fala, sem tirar os olhos do caminho.

— Mas acho que... talvez, sei lá, você queira socializar mais quando estivermos reunidos com os outros... – sugere Bunshichi.

— Essa sua desculpa é muito pobre. – Yugao olha de forma condenatória pra Bunshichi, que ergue as mãos em rendição.

— Cara, você tá mesmo querendo ser intransponível... – resmunga Bunshichi, quando ele e a arroxeada percebem algo estranho e param em um galho.

Yugao faz o sinal de silêncio, e os dois começam a se mover para o local onde notaram uma presença (a ANBU notara, tendo mais experiência nisso do que o lutador pesado). Depois de alguns metros, eles notam alguém deitado entre os arbustos, estando amarrado, amordaçado e adormecido. Yugao checa tudo cuidadosamente, em busca de qualquer armadilha, quando nota que é seguro se aproximar.

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