Resolução! O Último Janin, Renga

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Naruto e Souichirou separaram-se do restante do grupo para procurar Haruna e Kikunojou, no que eles encontram o Hananin cuidando da princesa perto do rio.

— Kikunojou-san! – o homem olha pro alto, vendo Naruto e Souichirou se aproximando.

— Onde estão os demais? – pergunta Kikunojou.

— Estão seguindo mais devagar. – responde Souichirou – Yurinojou, Hinata e Aya foram feridos e precisavam de tempo.

— Yurinojou também? – Kikunojou se levanta, sentindo então uma pontada do seu lado esquerdo.

— Oi, não se force muito, Kikunojou-san. – diz Naruto. Nesse momento, Haruna começa a voltar a si – Ela está acordando. – os três olham para Haruna, que abre os olhos e se ergue, sentando-se no chão.

— Onde... Kikunojou, por que... – Haruna olha acusadoramente para seu principal ninja.

— Sinto muito, Haruna-sama. – desculpa-se Kikunojou.

— Ficamos sabendo do que houve pelas garotas. – Naruto fala – Por que tentou fugir sozinha?

— Não posso depender de vocês. – Haruna responde simplesmente isso – Não me importo com quem seja sacrificado, eu irei sobreviver. O País dos Vegetais poderá ser reconstruído se eu sobreviver. Essa é a coisa mais importante, não é?! Eu sou uma vítima! Se eu explicar minha situação, os outros países pequenos irão me ajudar. Eu irei recuperar o meu país e, como sou a sucessora oficial, irei me tornar a Daimyo! Assim, o povo do País dos Vegetais irá se juntar e tudo voltará a ser como antes.

— Falando merdas como essa, eu não pensaria dessa forma. – Souichirou franze o semblante.

— Eu também não penso assim. – Naruto fala, e as palavras dos dois deixam Haruna possessa.

— Estão me dizendo que o País dos Vegetais não será reconstruído?! – brada a princesa.

— Naruto-san, Souichirou-san, por favor... – Kikunojou tenta apaziguar, mas Naruto ergue o braço e continua.

— Não foi isso o que a gente disse. – Naruto fala, empregando sua pregação de psicologia reversa – Mas eu imagino como seriam as coisas, se eu vivesse no País dos Vegetais e fosse um ninja como Kikunojou-san e Yurinojou-san. Eu me recusaria a proteger uma Daimyo como você. – as palavras de Naruto deixam Haruna mais irritada, e ela agarra-o pela gola do colete.

— Naruto! O que você pensa que sabe?! – esbraveja Haruna – O que você sabe sobre mim?! Você nem imagina o modo que fui obrigada a viver enquanto fui feita de refém! Eu era vigiada vinte e quatro horas por dia pelos guardas e não tinha nem oportunidade de fazer o que eu queria! Eu era sozinha o tempo todo... e, vivendo dessa forma, eu fiquei doente e precisei de tratamento. Prestes a morrer, eu finalmente pude retornar para o meu país! Se vocês acham que estou errada, então respondam-me! Vocês acham que o que fizeram comigo pra proteger o País dos Vegetais também estava errado?! Então por que o meu pai e a minha mãe me abandonaram e permitiram-me ser levada como refém?! Responda-me! Naruto!

Enquanto Haruna desabafava, lágrimas vinham a seus olhos, como se ela estivesse expurgando o veneno em seu coração. Kikunojou não conseguia dizer uma única palavra pra impedir esse desentendimento, enquanto Souichirou apenas cruza os braços. Naruto apenas segue olhando para Haruna enquanto ela falava, num olhar misto de pena e repreensão.

— É, entendemos, coisas ruins aconteceram com você por causa de merdas políticas. – Souichirou fala em sua atitude punk – Mas em vez de valorizar a vida como você queria ser valorizada, está desvalorizando da mesma forma que aqueles que te levaram. Você é crescida, mulher! Supera!

Naruto Alternative - Heróis do Mundo NinjaOnde histórias criam vida. Descubra agora