O Estranho de Armadura

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Era a manhã do dia vinte e oito, com os grupos de Shikamaru e Naruto tendo levado um tempo pra chegarem na área onde o seu alvo fora visto. Tendo colocado as armadilhas e iscas nos lugares certos, os seis ninjas só esperavam pacientemente.

Naquela área, um furão de marcas negras no rosto como se fosse uma máscara, além de uma marca de losango na testa, estava caindo na armadilha enquanto beliscava as iscas colocadas pelo caminho. Em um ponto, o furão derruba uma das armadilhas e começa a correr de forma desenfreada pela campina aberta, até finalmente ir em direção à caixa-armadilha, que se fecha sobre ele.

— Ele entrou. – sorri Shikamaru. Os demais também sorriem com satisfação e vão para a caixa, que se movia quase freneticamente. Sakura se agacha, erguendo devagar a caixa, e o furão pula amistosamente na garota.

— Ora, ora. Você é um bom garoto, certo? – sorri Sakura, acariciando o furão.

— Ele até que é bem bonito de perto. – opina Emi.

— Confere, Shikamaru? – Chouji olha para o amigo.

— A pata de trás tem pelo preto. – observa Shikamaru – Certo, parece que não tem dúvida. Naruto, a gaiola.

— Está na mão. – o Uzumaki mostra a gaiola, abrindo-a – Certo, amiguinho, vamos nessa?

— Isso aí. – concorda Inori, ajudando Sakura a colocar o furão delicadamente na gaiola.

— De certa forma, temos que concordar: fazer toda essa busca pela quantidade de dinheiro que recebemos é desanimador, não? – Naruto fala, tendo sido incumbido de levar o furão em sua mochila.

— Olha, o Naruto tem razão nessa. – concorda Emi.

— Pelo menos não é um gato. – comenta Chouji.

— O que não quer dizer que seja menos danadinho em certos pontos. – diz Inori.

— Mesmo assim, vamos terminar isso logo e voltar pra casa. – Naruto fala – Quanto tempo mais até a vila, Shikamaru?

— Tem uma ponte lá na frente, mas é perigosa. – responde o Nara. Eles chegam na ponte, pensando em que rota alternativa poderiam tomar por causa do perigo da mesma, quando Shikamaru olha pra uma encosta além.

— Algo de errado, Shikamaru? – percebe Chouji.

— Sim. – responde Shikamaru, apontando para outra parte daquela encosta – A vila do nosso cliente fica do outro lado daquela encosta, mas não parece que algo está muito estranho?

— Em que sentido? – pergunta Emi.

— Espera... acho que entendi. – nota Inori – Não sinto a presença de nenhuma pessoa por aquele lado.

— O que pode ter acontecido...? – Naruto também observa com atenção. Concordando entre si, eles se separam em dois grupos pra verificar a situação, com Shikamaru levando Inori e Chouji, movendo-se rapidamente pela floresta.

— A partir daqui, mudaremos pra um padrão de reconhecimento! – Shikamaru fala pelo comunicador – Inori, Chouji e eu vamos nos dirigir pro lado oeste da floresta, então Naruto, Sakura e Emi, dirijam-se para o lado oposto!

Entendido! – respondem os outros três.

— Está preocupado, não é? – pergunta Inori, mas Shikamaru não responde.

— "Seria legal se isso não virasse algo problemático..." – pensa o Nara.

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