Capítulo 11

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Estou na confeitaria onde marcamos de nos encontrar

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Estou na confeitaria onde marcamos de nos encontrar. 

Queria não estar nervoso nem ansioso, pois preciso agir como o adulto que sou aqui. 

Marquei em um local aberto e com várias pessoas por perto. 

Sei que foi a melhor escolha, porém vou ter uma forma bem limitada de conversar com ela sobre esse assunto com tantas pessoas entrando e saindo daqui.  

Minutos depois ela chega, eu a vejo se aproximar pela janela de vidro.

Ela usa uma blusa curta que deixa um pouco da barriga a mostra, um jeans claro e um óculos de sol. Seu cabelo está amarrado em um rabo de cavalo o que a deixa menos parecida como a vejo em sua janela, isso é bom. 

Ela adentra o estabelecimento e finalmente me vê. Não sei dizer se hoje a terei tímida ou casual como ela parece as vezes.

Ela sorri e vem andando em minha direção. Me levanto e a cumprimento, segurando sua mão suave, pequena e macia. 

Eu digo:

__Sente-se.

Ela faz isso, retira os óculos escuros e me olha sorrindo.

Acho que ela espera para saber porque estamos aqui. Pergunto se ela está bem e ela responde que sim.

Coloca suas duas mãos juntas sobre a mesa e me olha. Quando vou dizer alguma coisa a garçonete chega com duas xícaras e coloca sobre nossa mesa.

Eu digo:

__Pedi dois cappuccinos se não se importa.

Ela diz:

__Claro que não, eu adoro. 

Então ela toma um gole e eu também depois de agradecer a garçonete e Amber diz:

__Estamos aqui por causa da minha nota? 

Ela nem espera eu responder e diz mais uma vez:

__Eu sei que ela tem ficado mais baixa, mas eu prometo que vou dar um jeito nisso. 

Eu sorrio agora do seu rosto preocupado e penso que quem dera fosse algo tão fácil assim. Suas notas tem mesmo baixado, mas não tanto para que eu precisasse te encontrar.

Ela questiona:

__Então o que aconteceu?

Respiro fundo, olho em volta e me aproximo um pouco mais dela dizendo: 

__Preciso te contar uma coisa.

Ela também se aproxima e diz:

__O que?  

Olho outra vez em volta e finalmente admito arrasado:

__Vi você pela minha janela.

Ela se afasta agora rindo e diz:

__Também vi você pela minha janela, professor. Nossas casas são bem próximas. 

Mas eu digo mais uma vez:

__Vi você sem roupa.

Ela parece surpresa e diz apenas:

__Nossa.

E eu admito me sentindo ainda pior:

__E vi você com um rapaz também.

Ela apenas fica me olhando sem saber o que dizer, eu sabia que ia ferrar a vida dessa garota por ter feito isso. 

Ela olha para baixo por um tempo e eu continuo:

__Eu só queria me desculpar por isso de alguma forma. Eu nem devia estar te contando isso, mas isso tem me consumido durante as últimas horas. 

Concluo:

__Sei que foi muito errado da minha parte. E eu queria de verdade que você me desculpasse, prometo que isso nunca mais vai acontecer. 

Ela finalmente me olha. Então diz:

__Não se sinta mal. Não fique tão arrasado, isso também é culpa minha. 

Eu a interrompo:

__Como assim? Claro que não.

Ela me olha dentro dos olhos e diz:

__Eu quis que você me visse daquele jeito, eu que planejei tudo. 

 

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No Limite da PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora