Ela olha em volta e pega sua bolsa ali no sofá e eu digo:
__Tudo bem, fique calma, fiz uns sanduíches, talvez você...
Ela diz:
__Não posso, me desculpe, meu pai não me deixou sair do castigo. Ele já deve estar voltando pra casa.
Eu fico olhando meio que sem entender. Ela vai até a porta e sai dizendo:
__Muito obrigada por tudo.
Fico olhando a porta fechada por ela há segundos atrás. Olho no relógio, são sete da noite. Isso tudo tem ferrado com a minha cabeça. Vou até o sofá e me sento ali.
Cancelei meu encontro com a Becky e pensando bem, foi exagero meu. Eu não deveria ter feito isso. Tenho precisado e muito da companhia dela, talvez eu devesse ligar e perguntar se ainda podemos sair. Olho para o lado, o moletom que a Amber usava continua aqui. Ela deve ter esquecido.
Pego-o e seguro em minhas mãos. Fico me lembrando dele em seu corpo. Tudo da Amber tem esse cheiro gostoso e irresistível. Levo-o ao meu rosto e sinto seu cheiro doce mais uma vez e já fico duro só em lembrar dela deitada aqui e de cada parte do seu corpo que fiquei olhando.
Foda-se.
Preciso me aliviar de alguma forma hoje, não dá mais para reprimir isso. É tensão demais para um corpo só. Abro o botão e o zíper da minha calça.
Meu pau já em minha mão quente e latejante e precisando ser acariciado. E por mais que isso seja errado, não consigo evitar.
E me bombeio fechando meus olhos, enquanto sinto seu cheiro.
__Esqueci meu celular, professor....
Quando abro meus olhos ela está parada na porta me olhando assustada.
*Amber*
Aqui não está tão frio quanto lá fora. Retiro meu agasalho. Gosto de estar aqui na casa dele, me sinto mais confortável do que em meu próprio quarto.
Eu poderia ir para a casa de alguma amiga, mas o único lugar que eu queria estar de verdade era aqui. Me deito novamente. Ele não está por perto, deve estar em alguma outra parte da sua casa, não ligo, só quero descansar aqui.
...
Não sei quanto tempo eu dormi, mas acordo assustada, eu não deveria ter demorado tanto aqui, meu pai vai me dar uma bronca daquelas e sabe Deus o que mais ele pode fazer.
Não ligo, mas se ele me proibir de ter aulas com o professor Clark isso vai ser o fim pra mim, então tenho que sair de perto dele agora para poder ficar perto dele depois. Me despeço e saio correndo escadas abaixo, vejo em um relógio na parede que ainda são sete horas, menos mal, ainda tenho uns minutos.
Para para descansar, porque no desespero não quis esperar o elevador e estava no quinto andar, pego uma pastilha de menta em minha bolsa. Doce vai ser bom pra me manter mais acordada, procuro meu telefone para conferir o a hora, lembro que o deixei em um canto do sofá da casa do do professor.
Respiro fundo, se eu correr de volta posso pegar e descer pelo elevador e chegar em casa a tempo. Abro a porta do seu apartamento sem nem mesmo bater.
Eu só não esperava presenciar algo assim.
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No Limite da Paixão
RomanceO professor John Clark fica incrivelmente encantado com uma garota ao vê-la em um momento íntimo. Mal sabe ele que ela é sua aluna e o vem notando há muito tempo e não sabe como revelar essa paixão que sente por ele.