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𝐗𝐚𝐯𝐢𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐨𝐫𝐩𝐞

Não vi a Lizzie o dia inteiro, ela sempre desaparece sem deixar rastros.

Fui até o Cata Vento apenas para algumas provocações que fazia raramente com o Tyler.

Era um tipo de hobbie.

Eu não ia muito com a cara dele.

Entrei no local e fiquei meio surpreso de a encontra-lá, o que ela estava fazendo? É porque parecia que ela já tinha uma certa intimidade com o Galpin.

— Lizzie? O que faz aqui? Perguntei.

— Hã, bom, eu já estava de saida. A Enid está me esperando, não posso me atrasar, tchau Tyler. -- Ela disse rapida e sumindo da minha visão assim que saiu pela porta.

Dei uma última olhada para o Tyler com desdém que sorria, sínico?

— Lizzie, espera.  Falei em voz alta, tentando acompanhar os passos acelerados da mesma.

Ela parou e esperou eu chegar ao seu lado, estava anoitecendo.

— Desde quando vocês são amigos? — É pra cá que você vem quando some do nada?  A olhei incrédulo e confuso ao mesmo tempo.

— Vamos logo Xavier — Nós vamos nos atrasar para o evento, não sei se eu e o Tyler somos amigos, mas nós nos damos bem.

Revirei os olhos e continuei andando em direção a escola em passos rápidos para que chegássemos antes de notarem a nossa falta.

 [...]      
 
𝐋𝐢𝐳𝐳𝐢𝐞 𝐌𝐜𝐆𝐨𝐧𝐚𝐠𝐚𝐥𝐥                                   

Estava em uma das barracas de algodão doce com a Enid.

— Por onde esteve todo esse tempo?  Perguntava Enid entretida com o algodão doce em suas mãos.

— Fora dos muros de Nunca Mais  Respondi sem me importar muito.

— O que?!  Ela me olhou surpresa. — Você sai da escola e não me leva junto? — Traidora.  Enid falava fazendo drama.

— Na próxima vez, te levo junto. Dei uma piscadela e um sorriso para ela.

  [...]                                   

Enid já tinha se afastado de mim e estava junto com o Ajax, deve rolar algo entre eles, são fofos juntos.

Caminhei entre as barracas e encontrei uma de jogos para me entreter, depois de um tempo fiquei jogando tempo fora em uma barraca de tiro ao alvo.

Consegui acertar todos os alvos.

— Nossa, dessa forma vai levar todos os
pandas. Disse com humor se referindo aos ursos de brindes ao ganhador.

— Pandas não andam em bando. Respondi sem ser grossa. -- Preferem a solidão.

— Ah, saquei a indireta sutil. Disse rindo com sarcasmo.

Ele continuou ao meu lado.

— Só para saber, estou esperando alguém. Disse sem o olhar.

— Ae, então quem é o sortudo? Ou sortuda. Perguntou em ironia.

Tyler apareceu um pouco atrás de Xavier.

— Não quis interromper. Tyler disse.

Notei que Xavier tinha revirado os olhos ao escutar a voz de quem se tratava.

— Não está. Xavier disse e curto e grosso e logo se retirou.

Foi impressão minha ou ele tem algo contra o filho do xerife.

 [...]                                 

Tyler e eu nos divertimos bastante, conversamos e tivemos a oportunidade de nos conhecermos melhor, tirando o fato de que quase todas as vezes que meu o olhar esbarrava com o do Thorpe, ele estava me olhando estranho.

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 É assim que acaba - 𝐗𝐚𝐯𝐢𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐨𝐫𝐩𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora